tag:blogger.com,1999:blog-136360172024-03-13T16:32:09.019-04:00Visão de FuturoArtigos variados sobre a realidade brasileira e mundialspersivohttp://www.blogger.com/profile/02366372085718251539noreply@blogger.comBlogger594125tag:blogger.com,1999:blog-13636017.post-73020744881826312792024-03-13T16:31:00.003-04:002024-03-13T16:31:25.938-04:00OS ORIXÁS EM CORDEL DE BULE-BULE<p></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj3-nMy4iFszEgrSeM4rZt-57TCAkMBlceeYLwob9D6PJsUF2YSDg_-XZL_Q2CuAo_8rCGxnQAoEb0rSHt2rAkHRWWQoLbIb5y745r9aEArkANdbnBENR-qbK5zyTQsXLXV1nPMzHp5wxseRIgnDR3zn048lb06cbhpH1hL1owW92gBBnucgyYbfg/s225/Bule.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="225" data-original-width="225" height="225" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj3-nMy4iFszEgrSeM4rZt-57TCAkMBlceeYLwob9D6PJsUF2YSDg_-XZL_Q2CuAo_8rCGxnQAoEb0rSHt2rAkHRWWQoLbIb5y745r9aEArkANdbnBENR-qbK5zyTQsXLXV1nPMzHp5wxseRIgnDR3zn048lb06cbhpH1hL1owW92gBBnucgyYbfg/w368-h225/Bule.jpg" width="368" /></a></div> <br /><p></p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 14.0pt; line-height: 107%;">Quando conheci Antônio
Ribeiro da Conceição, o grande mestre baiano Bule-Bule, ainda estávamos no
século passado e ele fazia dupla com um outro nome, também famoso, Antônio
Queiroz, que fizeram em conjunto o disco “A Fome e a Vontade de Comer”. Em
Rondônia, fiz contato com eles em Porto Velho, trazidos por Luiz Malheiros
Tourinho. E tive o prazer de vê-los cantando juntos, fazendo repentes e até
compuseram uma música sobre o candiru, este peixinho capaz das maiores proezas
em busca de um buraco. Este ano, depois de longo tempo, graças a existência do
celular, Bule-Bule me liga e renovamos a saudade dos tempos em que, a meu
pedido, cantou uma de suas mais românticas canções. Se reatar a amizade com esta
lenda baiana já foi uma benção de Deus, então para melhorar muito mais o ano,
ele me enviou suas produções. A maior parte delas são literatura de cordel,
caminho pelo qual enveredou- e como tudo que faz-com enorme sucesso. Seus
livros “Um Punhado de Cultura Popular”, “Rodolfo Coelho Cavalcante, Castro
Alves e Outros Temas” são bons exemplos de sua lavra. Porém, sua produção é
vasta e compreende muitos temas como “O violento Combate de Samuel Badulaque e
José Cafussu contra o Tirano Memeu de Cazu” ou “A bem-Aventurada Santa Dulce
dos Pobres: Irmã Dulce da Bahia” ou “Quatro Almas e Um Destino”.<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>Não há como citar todas, mas por aí se tem
uma ideia de sua obra. O grande presente que me foi ofertado, entre outros, é a
obra “Orixás em Cordel-Edição Ampliada”, uma edição primorosa da Tupynanquim
Editora, com gravuras de Klévisson Viana. Trata-se, como afirma Marco Haurélio,
um professor poeta pesquisador de cordel, da “mitologia dos orixás vertida em
uma grande e coesa antologia para o cordel”. A literatura de cordel é uma arte
muito popular no Nordeste e, sem dúvida, ainda há de ser muito mais valorizada
do que é, porém o grande mérito do filho do sambador “Manoel Jararaca” é unir
as lendas e os mitos, com muita graça e talento, em poemas de cordel que
resgatam as raízes da vida dos terreiros. Um exemplo são os versos: <o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 14.0pt; line-height: 107%;">“Primeiro
nasceu Xangô,<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 14.0pt; line-height: 107%;">Oiá,
Ogum, Ossaim,<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 14.0pt; line-height: 107%;">Obaluaê
depois, <o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 14.0pt; line-height: 107%;">Os
Ibejis pra dar fim<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 14.0pt; line-height: 107%;">À
solidão de Iemanjá<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 14.0pt; line-height: 107%;">Olodumaré
quis assim.” <o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 14.0pt; line-height: 107%;">Ou
neste outro: <o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 14.0pt; line-height: 107%;">“Mas,
com a benção de Oxalá, <o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 14.0pt; line-height: 107%;">Exu
teve amparo e fama,<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 14.0pt; line-height: 107%;">Fortuna,
prestígio e glória,<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 14.0pt; line-height: 107%;">Bom
projeto, ótimo programa,<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 14.0pt; line-height: 107%;">É
comandante de estrada,<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 14.0pt; line-height: 107%;">Manda
na encruzilhada<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 14.0pt; line-height: 107%;">E
um grande público o ama”. <o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 14.0pt; line-height: 107%;">Sem
dúvida também um grande público deve amar as obras de Bule-Bule. Ler sua obra
sobre os orixás me levou a recordar de Baden Powell com seus afro-sambas. A
correlação tem sentido: para a literatura de cordel este livro sobre os orixás
cria, como os afrosambas, uma vertente especial. Ave! Bule-Bule! Que os orixás
te deem mais ainda inspiração para novos voos tão belos!<o:p></o:p></span></p>spersivohttp://www.blogger.com/profile/02366372085718251539noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-13636017.post-78907878702911601582024-03-13T16:28:00.002-04:002024-03-13T16:28:31.717-04:00A INADIÁVEL NECESSIDADE DE INCENTIVAR A INDÚSTRIA NAVAL E A MARINHA MERCANTE<p> </p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi1WiHQkDC8edz5n1aujtCsPcsimDyTXE-EEB5MOdxdWXnXpSgExLlnahD4AqoGFD_egpz57iGqONZQibBLXxAvJ8pThxzwotqZh35vgcmVMKmioOUJJy7LIT_lP_zQVmc8_RZUR5lD1gFfZabsMyt6jdJyX7RkGv2TyQzcPNRsHYS6IDCvt3OiOg/s300/Plat.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="168" data-original-width="300" height="191" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi1WiHQkDC8edz5n1aujtCsPcsimDyTXE-EEB5MOdxdWXnXpSgExLlnahD4AqoGFD_egpz57iGqONZQibBLXxAvJ8pThxzwotqZh35vgcmVMKmioOUJJy7LIT_lP_zQVmc8_RZUR5lD1gFfZabsMyt6jdJyX7RkGv2TyQzcPNRsHYS6IDCvt3OiOg/w341-h191/Plat.jpg" width="341" /></a></div><br /><p></p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 14.0pt; line-height: 107%;">O Brasil é um país muito
rico e, mais que rico, generoso, muito generoso com os outros países. Não falo
apenas pelos investimentos do BNDES na Venezuela ou em Cuba, mas também com sua
generosa relação com a China, em especial, e também com a Coréia do Sul, onde a
Petrobras desenvolve projetos que beneficiam aqueles países. Um exemplo recente
vem de Yantai, na China, onde foi construído o FPSO (Floating Production,
Storage and Offloading, plataformas de processamento e produção de petróleo e
gás) Marechal Duque de Caxias. O nome é de um herói nacional e a plataforma foi
encomendada pela Petrobras para ser usada no pré-sal na Bacia de Santos. É
preciso ver que de cada FPSO construída no exterior significa a perda de cerca
de 6 mil empregos diretos e indiretos internos. E para um governo que diz
apoiar a indústria naval brasileira pode-se ver a contradição, quando neste
tipo de indústria especializada, um salário médio é de R$ 5 mil/mês, ou R$ 65
mil/ano. Isto significa a perda de R$ 390 milhões por ano apenas em salários.
Encargos e benefícios representam uma perda adicional de R$ 425 milhões anuais.
No total R$ 815 milhões por ano, fora gastos com seguro-desemprego,
auxílio-doença etc. Em 3 anos, o prazo da construção, pode-se estimar que foram
perdidos quase R$ 3 bilhões. E isto, de uma FPSO somente. Sem contar que não
são apenas as perdas de postos de trabalho. Há outros, tão grandes quanto, como
materiais e serviços não comprados no Brasil. E ainda os que são difíceis
mensurar, como perda tecnológica. E, pasmem, que a plataforma Duque de Caxias
utilizará uma tecnologia de separação em alta pressão (HISEP) desenvolvida e
patenteada pela Petrobras. Na divulgação do FPSO, o grupo malaio MISC fala da
tecnologia sem mencionar que esta foi desenvolvida pela estatal brasileira.
Para um governo tão estatista, que defende tanto a nacionalização de empresas,
o fato se reveste ainda de uma questão mais grave que é a de não se puder
alegar a questão da competitividade ou rapidez na construção local. Inclusive,
hoje em dia, países da Europa e da Ásia também não conseguem competir com a
China, porém criaram mecanismos que garantem que a construção de determinados
tipos de embarcações seja feita localmente, mesmo a um custo mais alto,
garantindo para sua indústria encomendas, emprego e renda para a população. Até
mesmo os <span style="mso-spacerun: yes;"> </span>EUA pode ser apontado como um
exemplo, pois qualquer navio, para operar nos portos e na costa norte-americana,
deve ser construído nos EUA e ter bandeira americana, devido ao Jones Act, um
mecanismo de proteção centenário. Isto tem uma razão lógica: a indústria naval
e offshore é considerada de importância estratégica e é apoiada e incentivada pelos
governos, inclusive por sua importância econômica. E o Brasil, na contramão da
história, prossegue sem ter uma indústria naval e uma marinha mercante
desenvolvida. É preciso estimular, por meio de políticas de Estado, a construção
naval e a marinha mercante, de vez que as políticas nacionais precisam estimular
tanto a indústria naval quanto <span style="mso-spacerun: yes;"> </span>a
navegação de longo curso e incentivo ao crescimento da bandeira própria, na
cabotagem e na navegação interior, para não dependermos apenas das megatransportadoras
globais que dominam o transporte marítimo internacional.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 14.0pt; line-height: 107%;"><o:p> </o:p></span></p>spersivohttp://www.blogger.com/profile/02366372085718251539noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-13636017.post-21501841715300376102024-01-19T19:14:00.002-04:002024-01-19T19:14:57.994-04:00ENSINO À DISTÂNCIA É FUNDAMENTAL PARA A SOCIEDADE BRASILEIRA<p> </p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgnChsmdQD4KXuLLyEC-jtji23W5VEU6cJASIRYTAZjAFBg52mCY0YkR1dA01Cy5UB5mq6TwyFGIW9amOKwUUwXGJM3bzCQ3RdShm3KiLXTk91wRVUAX16v-UmkPMQ7G1tAmWF4Cc5ZD9J4cDRy5Eb-a22QRnXmeH9KlJZxAHwFl_1NZw7qu1zTQg/s1030/a-importancia-do-ead-no-ensino-superior-1030x501.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="501" data-original-width="1030" height="188" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgnChsmdQD4KXuLLyEC-jtji23W5VEU6cJASIRYTAZjAFBg52mCY0YkR1dA01Cy5UB5mq6TwyFGIW9amOKwUUwXGJM3bzCQ3RdShm3KiLXTk91wRVUAX16v-UmkPMQ7G1tAmWF4Cc5ZD9J4cDRy5Eb-a22QRnXmeH9KlJZxAHwFl_1NZw7qu1zTQg/w387-h188/a-importancia-do-ead-no-ensino-superior-1030x501.jpg" width="387" /></a></div><br /><p></p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 14.0pt; line-height: 107%;">O ensino brasileiro,
todos sabem, passa a muito tempo por uma crise. Embora o número de vagas nos
cursos públicos tenha aumentado isto, sem dúvida, se fez em detrimento da qualidade.
E, nós, professores, constatamos que, a cada ano, recebemos turmas com uma menor
quantidade de alunos e com problemas de entendimento que, por mais que se
queira negar, provém do fato de que foram afrouxados os sistemas de avaliação e
de entrada no ensino superior. A crise, no entanto, ultrapassa isto e se
desenvolve em cima de que enquanto as universidades ficam, cada vez mais,
burocráticas, o mundo se torna mais flexível, fragmentado, digital e
especializado. Mais: na medida em que o diploma não é mais garantia de melhoria
econômica e de emprego o ensino superior perde atrativo. Inclusive, a evasão é
enorme porque os alunos de hoje, práticos e com as dificuldades econômicas,
fazem cálculos: gastam somente, por exemplo, para ir a Universidade de
Rondônia, 13 quilômetros na BR, no mínimo, se de ônibus, R$ 225, 00 por mês,
sem contar que lá terão que gastar com alimentos, o que é muito mais caro do
que a mensalidade de uma formação por EaD.<span style="mso-spacerun: yes;">
</span>Esta é uma das razões-quase todas as federais são distantes-pela qual,
principalmente a partir da pandemia de Covid-19, o ensino à distância aumentou
enormemente e se tornou maior do que o presencial. E com a grande vantagem de
que é o ensino que se adapta ao aluno e não o contrário. As nossas
universidades estão paradas no tempo, sem aparato tecnológico e deveriam mudar,
inclusive a oferta de formações e disciplinas. Não há clima para isto por
conformismo e conforto. É preciso lembrar que, entre os direitos da Constituição
de 1988, ficou estabelecido que a educação, como um direito social, deve
assegurar a liberdade de iniciativa privada, desde que sejam respeitadas as
normas gerais e a qualidade do ensino público. Isto implica em que a educação,
um direito fundamental, deve ser acessível para todos e de qualidade,
independentemente de ser público ou privado, presencial ou à distância. Os
cursos de EaD possuem práticas presenciais, muitos deles mais do que exigido
legalmente, e qualidade. Além de que, para muitas localidades, são a única
forma de acesso a uma educação melhor. <span style="mso-spacerun: yes;"> </span>A
questão não é de ser presencial, ou não, mas de ter qualidade e é ao MEC que
cabe regular e avaliar a qualidade. E há muitos cursos de EaD cuja qualidade é
muito melhor do que muitos cursos presenciais. A questão é que seja qual for a
modalidade precisamos é de ensino de qualidade para todos e o aluno, ou
profissional, deve ter a liberdade de escolher a modalidade que quiser. É
preciso sim que o ensino mude, se adapte a uma nova realidade e se torne
flexível. Não há espaço mais para o ensino ter uma ótica só e ficar indiferente
ao que acontece na sociedade. Não precisamos de mais regras e sim de criar
formas do ensino ter a qualidade que deve ter e o ensino à distância é um meio
indispensável para a melhoria do ensino brasileiro. <o:p></o:p></span></p>spersivohttp://www.blogger.com/profile/02366372085718251539noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-13636017.post-79165631819672125712023-12-31T19:00:00.003-04:002023-12-31T19:00:25.153-04:00UMA REFLEXÃO SOBRE AS CRENÇAS <p> </p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh0DUhrerbi3oMbq9MDkSxHBReGbR4lNmEQQzTVlBXLLBx4Ncqhyphenhyphen7OhvLz08be-dcZmP92InbF9qBUoY1BeJEHxfDi0KhKYpbr42nbcZ5eCfo365YKGACstV8YJNj9OVX34mIX1CTdYfEoVvahPv_q-JZLWliAcGcpmofsBT7KO4GqwvkdJG0K1pw/s275/Hipnose.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="183" data-original-width="275" height="204" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh0DUhrerbi3oMbq9MDkSxHBReGbR4lNmEQQzTVlBXLLBx4Ncqhyphenhyphen7OhvLz08be-dcZmP92InbF9qBUoY1BeJEHxfDi0KhKYpbr42nbcZ5eCfo365YKGACstV8YJNj9OVX34mIX1CTdYfEoVvahPv_q-JZLWliAcGcpmofsBT7KO4GqwvkdJG0K1pw/w307-h204/Hipnose.jpg" width="307" /></a></div><p></p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 14.0pt; line-height: 107%;">É um processo quase
recorrente, e do qual não se escapa, o fato de que, no final do ano, sempre
acabamos fazendo um balanço e ficando meio filosófico. E, com os anos que
passam, é normal também que se fique mais reflexivo, de forma que me peguei pensando
sobre as crenças e a sua força. Que não se pense, porém que as crenças sejam
coisas de religiosos. Ah! Quanto engano! O que tenho observado é que os maiores
crentes são aqueles que, longe se se apegarem a uma cruz ou mantras, de fato,
creem, piamente, que são racionais, críticos e, acima de tudo, científicos!!!
Afinal uma das grandes dificuldades de combater as crenças é que os crentes não
tem a menor consciência das crenças que possuem e, na sua grande maioria,
alegam a ciência como base de suas convicções e argumentos. Um grande sinal da
crença reside, justamente, em que, muitas vezes, o pensamento e a ação do
crente são completamente dissociados. Nos tempos recentes, por exemplo, os
maiores crentes que conheço são extremamente capitalistas nas suas ações e, no
entanto, são propagadores e adeptos de partidos e teorias socialistas que criam
uma contradição de personalidade tão grande que só os próprios não percebem.
Jamais citarei casos reais. Estou, é claro, raciocinando com exemplos
hipotéticos. E um deles, comum, no nosso meio é o do professor, muitos
universitários, repletos de títulos, que são eternos caçadores de benesses, que
adoram estar no meio dos amigos ricos, um verdadeiro leão se mexerem num
centavo seu, porém, nas palavras, no discurso, na sala de aula ou no bar, se
tornam irreconhecíveis: são, sem dúvida, os grandes socialistas que a
humanidade, infelizmente, desconhece na vida real. A crença ´prega essas peças
nas pessoas. Faz com que jamais enxerguem, inclusive, os argumentos contrários
ao que o crente acredita ser a “verdade”. O crente, efetivamente, se reveste,
mentalmente, de uma capa protetora que o impede de ver o que contraria sua
ideologia. Isto pode parecer uma coisa sem sentido, mas é preciso acentuar -e
aqui falo como uma espécie de terapeuta de crenças- que nós, seres humanos, não
fazemos uma diferenciação clara entre a percepção e a realidade. Nosso cérebro
não sabe, de verdade, a diferença entre uma experiência imaginada e uma
lembrada na medida em que usamos as mesmas células da mente para ambas as
experiências. Existe sim uma diferença sutil na qualidade das imagens internas,
de vez que sons e sensações cinestésicas serão diferentes, o que faz com que a
informação real, a percebida, seja codificada de forma mais específica, porém,
com o tempo, e se reforçados certos sentimentos e crenças, podem ser fixados e
se tornam extremamente difíceis de não serem considerados reais. Daí o
reconhecido ministro da propaganda Joseph Goebbels, tão esquecido, <span style="mso-spacerun: yes;"> </span>afirmar que “Uma mentira contada mil vezes
torna-se uma verdade” e ser enfático em que “Nós não falamos para dizer alguma
coisa, mas para obter um certo efeito”. Um sintoma, aliás forte das crenças
estarem em alta- e isto acontece nas ditaduras e/ ou nas fases próxima de sua
implantação, é a necessidade de cercear os meios de refutar as crenças que são
propagadas. Ressalto que não há nisto nenhum juízo de valor sobre a ação das
mídias sociais, sabidamente úteis e educativas, se bem usadas. E mais não digo
porque isto é somente uma reflexão de fim de ano sobre crenças e não um tipo
qualquer de manifesto político. Não sou dos que creem que a política está em
tudo, mas também, com as crenças que tenho, não sou capaz de refutar quem crê
nisto. Creiam, vocês, ou não. <o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 14.0pt; line-height: 107%;">Ilustração: Hipnose para viver bem.</span></p>spersivohttp://www.blogger.com/profile/02366372085718251539noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-13636017.post-60856568027024559642023-12-30T10:38:00.003-04:002023-12-30T10:38:52.434-04:00SINTO MUITO, VOCÊ NÃO VAI GANHAR R$ 570 MILHÕES<p> </p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj8khU1zzGDojzWsHsi7dHBYzvoeF84nju8ViSIDdxTJQ-dFbUpSv0o-8oo9oCmxQetdIGQVj-hZXVy6d5tGkLy9M_Gsz3_er681xYhUKFezJfql8XmaA6PBo5JGTHruaIyQg0NxzMWh84GGWFB41NnQRutZY1rUilVwBw62Z1XsldGCGk_AiSpgQ/s680/mega-da-virada-2023-por-que-o-valor-minimo-de-apostas-online-e-r-30.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="400" data-original-width="680" height="237" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj8khU1zzGDojzWsHsi7dHBYzvoeF84nju8ViSIDdxTJQ-dFbUpSv0o-8oo9oCmxQetdIGQVj-hZXVy6d5tGkLy9M_Gsz3_er681xYhUKFezJfql8XmaA6PBo5JGTHruaIyQg0NxzMWh84GGWFB41NnQRutZY1rUilVwBw62Z1XsldGCGk_AiSpgQ/w403-h237/mega-da-virada-2023-por-que-o-valor-minimo-de-apostas-online-e-r-30.jpg" width="403" /></a></div><br /><p></p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 14.0pt; line-height: 107%;">Vou, logo de saída,
pedindo desculpas. Afinal esta é uma época meio mágica, meio inclinada a
despertar ilusões e, por culpa das circunstâncias, de ser economista, uma
profissão que classificam de triste por ter uma ancora fincada na realidade,
sou obrigado a dizer que é impossível o seu sonho de ganhar R$ 570 milhões na
Megasena da Virada se realizar. Não, não estou dizendo que você não pode
acertar a sena no fim do ano. Isto, embora muito, mais muito difícil, pode sim
ser possível. O que você não pode é ter acesso aos R$ 570 milhões que são
estampados pelas loterias e difundido pelos meios de comunicação. E, mais uma
vez, tenho que explicar. Fui espicaçado pelas reclamações contra a Caixa
Econômica Federal. Uma queixa repetida: descontavam o imposto de renda (27,5%
do prêmio) na hora de pagar, na boca do caixa, o que gerava uma série de
pessoas reclamando que haviam sido enganadas. Ora, isto não tem como não
despertar minha curiosidade por dois motivos fortes: 1) O pagamento é
padronizado, feito por um sistema e conferido por diversas pessoas, bem como a
CEF afirma que o pagamento é líquido;<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>2)
Alguns dos gerentes, das pessoas que lidam com os pagamentos, pelo menos, uns
dois deles foram meus alunos e, como os conheço, sei que são pessoas
competentes e íntegras. Portanto seria impensável que não percebessem um erro
tão grosseiro. Mas, há o fato: muitas pessoas, depois que recebem, ficam
indignadas e se consideram subtraídas de parte do prêmio. Foi esta questão que
me levou a investigar a razão. E ela é clara, cristalina, compreensível para
quem examina a questão com isenção. É possível compreender quando vamos ver,
num concurso normal, que só 46% dos recursos arrecadados vão para o prêmio.
Segundo a Caixa, o valor arrecadado com o concurso da Megasena não é totalmente
revertido em prêmio para o ganhador. Parte do montante é repassada ao governo
federal para investimentos em áreas como </span><span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 14.0pt; letter-spacing: -.25pt; line-height: 107%; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">saúde,
educação, segurança, cultura e esporte. Além disto, outra parte são destinados
às <span style="mso-spacerun: yes;"> </span>despesas de custeio do concurso,
imposto de renda e outros, que fazem com que o prêmio bruto da Megasena da
Virada corresponda a 43% da arrecadação. <span style="mso-spacerun: yes;"> </span>Desta parcela, 62% vai para quem acertar os 6
números sorteados (sena), 19%, para quem fizer cinco acertos (quina) e outros
19%, para aqueles que acertarem a quadra. Aqui está o cerne da confusão: quem
faz 6 pontos, mesmo se for ganhador único, não tem a menor chance de receber R$
570 milhões. Vai, de fato, receber R$ 353,4 milhões! Ou seja, a frustração dos
que recebem deve ser, daí deriva daí, pois, se, por exemplo, 10 pessoas ganham
sozinhas num bolão, a expectativa seria a de receber R$ 57 milhões , porém
receberão, de fato, R$ 35,3 milhões cada, ou seja, 62% do que pensavam que iria
receber. São 38% abaixo das expectativas e as pessoas atribuem ao imposto de
renda porque recebem um comprovante onde o valor do imposto recolhido é
declarado, O imposto, no entanto é de 27,5% sobre o valor recebido. O certo é
que, para sua desilusão, não é possível ganhar R$ 570 milhões neste fim de ano
e o procedimento da CEF é correto e legal, inclusive em levar algum tempo para
pagar o prêmio por uma questão de conferência. <o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 14.0pt; line-height: 107%;"><o:p> </o:p></span></p>spersivohttp://www.blogger.com/profile/02366372085718251539noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-13636017.post-26520518580129079892023-11-29T14:38:00.002-04:002023-11-29T14:38:57.891-04:00HUMANE AÍ: O FUTURO BATENDO NA SUA PORTA<p> </p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhYXDmEt6pWcT2c-Ctzr7l8pEvsqmfR3MJa2Bm5DLILI5WejdbPbcnVZY6DL3S8MCp6SaPa3N8dXuI8rqQawvWOMrskwfXPENjL3zqK2uEH_sNPIm-3rxwlsJxtetjAd7NBtAI6qRzbYeDr6NLI9AyDFQHmTPz1fyRdprdvoo5R6BSN7KP261C5Bg/s960/Humane%20m%C3%A3o.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="640" data-original-width="960" height="213" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhYXDmEt6pWcT2c-Ctzr7l8pEvsqmfR3MJa2Bm5DLILI5WejdbPbcnVZY6DL3S8MCp6SaPa3N8dXuI8rqQawvWOMrskwfXPENjL3zqK2uEH_sNPIm-3rxwlsJxtetjAd7NBtAI6qRzbYeDr6NLI9AyDFQHmTPz1fyRdprdvoo5R6BSN7KP261C5Bg/s320/Humane%20m%C3%A3o.jpg" width="320" /></a></div><br /><p></p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 14.0pt; line-height: 107%;">Como se sabe muito bem o
mundo da Inteligência Artificial é repleto de segredos (até porque os
profissionais que trabalham para as grandes Big Techs assinam contratos de
confidencialidade) e, faz algum tempo, circularam rumores de que haviam
projetos em andamento para substituir os celulares. Sempre houve muita
especulação sobre isto, mas agora um passo real foi dado com a empresa Humane
lançando um dispositivo alimentado por IA: o Ai Pin. É um dispositivo que
funciona por comando de voz e pode se dividir em dois: um quadrado e uma
bateria que se prende magneticamente às roupas e outras superfícies com um peso
total de 54 gramas. Sua principal função, conforme comunicado da Humane, é
conectar-se a modelos de IA por meio de um software que a empresa chama de AI
Mic e, segundo divulgado, possui compatibilidade com modelos da Microsoft e
OpenAI (ChatGPT). Informações não oficias sugerem que o novo Pin está sendo
alimentado principalmente por GPT-4. O aparelho roda um sistema operacional
chamado Cosmos e atende os comandos do usuário sem precisar baixar e instalar
aplicativos. O fato inesperado é que não possui tela, porém pode serem feitas
projeções na palma da mão das pessoas e uma utilidade que parece introduzir um
mundo novo (e fantástico) para o turismo é a capacidade do dispositivo de
traduzir de imediato as palavras, ou seja, se alguém, por exemplo, dizer alguma
coisa em japonês pode-se entender em inglês e responder na mesma língua de quem
fez a pergunta! Sem ter uma tela inicial, nem muitas configurações para ajustar,
é necessário simplesmente falar ou tocar no Pin, dizer o que se deseja fazer ou
saber, e isto acontece automaticamente. É ainda muito cedo para se ter uma
noção do que a novidade traz de revolucionário, no entanto fica evidente que,
como se trata de um primeiro protótipo, já é um avanço não se precisar, como o
celular, de manuseio, bem como a capacidade que possui para</span><span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 14.0pt; line-height: 107%; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;"> enviar
mensagens e fazer chamadas de voz, resumir sua caixa de entrada de e-mail, obter
informações nutricionais quando o usuário aponta algum alimento para a câmera
ou do próprio usuário, bem como fazer tradução e buscas em tempo real. Como
todo dispositivo novo ainda deve ser aperfeiçoado e também o custo é alto. A
novidade apresentada na quinta-feira (9 de novembro) custará US$ 699,00 no
varejo americano (cerca de R$ 3,4 mil na cotação atual), mas para o Brasil é
preciso acrescentar os impostos, o que deve chegar na casa do R$ 6.500,00! E há
também uma taxa mensal de assinatura de US$ 24,00 que oferece um número de
telefone e cobertura de dados através da rede da operadora T-Mobile. Não dá
para não ter atenção sobre o novo dispositivo, de vez que, antecipando-se ao
que novidade irá ter no futuro, o<span style="mso-spacerun: yes;">
</span>próprio Bill Gates escreveu que “Nos próximos cinco anos, você não
precisará usar aplicativos diferentes para tarefas diferentes. Você
simplesmente dirá ao seu dispositivo o que deseja fazer”, sobre o impacto da IA
em dispositivos. Como afirma a imprensa especializada o dispositivo busca
trazer a computação para a experiência humana. Com uma câmera de 13 MP, GPS,
conexão de celular, acelerômetro, sensor de luz, microfone, alto-falante,
miniprojetor para comunicação visual e bateria magnética, seu forte é a
assistência onipresente da IA via ChatGPT na sua vida. E dispensando um painel
de vidro , um fone de ouvido XR ou o uso de outros meios para suas
funcionalidades. Será o novo assistente virtual de sua vida real. <o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 14.0pt; line-height: 107%;"><o:p> </o:p></span></p>spersivohttp://www.blogger.com/profile/02366372085718251539noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-13636017.post-47067505300292837392023-11-08T19:57:00.001-04:002023-11-08T19:57:47.013-04:00UMA HISTÓRIA ANTIGA DO MUNDO ATUAL <p> </p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhdIbGIuDq4sBiddMIYocsxFTGOFZS8t69XGh_y4qPaf0Wh-lUpr3kxMSKD0AtlhVUgGQ_GlptaC-8LrjdJgjLT4cFE2JOLIAGM9RV6SxaHTS8E5GByKgLucIyKijN2InCy-hw1yrb_Ek0KKu18ooZWLI3I6qzfNlp_du0D8UB_VZDYjDsRt0oISw/s960/Artigo-2-William-economia_marcos_tavares_thapcom-960x540.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="540" data-original-width="960" height="180" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhdIbGIuDq4sBiddMIYocsxFTGOFZS8t69XGh_y4qPaf0Wh-lUpr3kxMSKD0AtlhVUgGQ_GlptaC-8LrjdJgjLT4cFE2JOLIAGM9RV6SxaHTS8E5GByKgLucIyKijN2InCy-hw1yrb_Ek0KKu18ooZWLI3I6qzfNlp_du0D8UB_VZDYjDsRt0oISw/s320/Artigo-2-William-economia_marcos_tavares_thapcom-960x540.jpg" width="320" /></a></div><br /><p></p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 14.0pt; line-height: 107%;">A constatação é
histórica: o Brasil sempre lidou muito mal com a questão fiscal. Basta pensar
na Inconfidência Mineira, um movimento de revolta ocorrido no século XVIII,
devido à insatisfação de membros da elite da capitania de Minas Gerais com os
altos impostos e taxas da Coroa Portuguesa. De lá para cá a história nada tem
de diferente, exceto o Plano Real, que tem sido responsável por impedir os
surtos inflacionários, mas sempre sob ameaça do desequilíbrio fiscal.
Principalmente porque a Constituição de 1988, instituindo os orçamentos
autônomos dos Poderes e a elevação das vinculações de receita e da partilha de
tributos com os entes subnacionais e ao expandir as concessões e emendas
parlamentares, desvirtuaram o arcabouço fiscal, favorecendo a corrupção.<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>Os sucessivos governos jamais se preocuparam
em criar uma lei das finanças públicas e o que se tem visto é o aumento
constante dos gastos públicos lastreados no aumento dos impostos. É muito mais
fácil para os dirigentes de plantão, e diga-se de passagem, com a cumplicidade
dos parlamentares, aumentar os impostos do que exigir que os governantes façam
seu dever de casa e controlem as despesas. Porém, o que se observa, o que se
constata é a falta de compromisso com o controle dos gastos públicos, a falta
de gestão, de indicadores e de políticas reguladoras da ação pública. O Brasil,
por mais que as propagandas exaltem a qualidade dos seus governos, não fica bem
no retrato. Possui uma tendência incontrolável de aumentar a carga tributária,
por mais que se exalte a necessidade de simplificar a legislação e diminuir os
impostos. Daí, o que temos, de fato, é o uso e abuso dos recursos do Estado
pelo patrimonialismo e o corporativismo dos agentes políticos que, apesar de
terem mandatos, somente cuidam dos próprios interesses. Esta reforma tributária
em curso é a comprovação de tudo isto. Feita para simplificar será o inferno
astral dos contribuintes, e uma fonte permanente de judicialização, na medida
em que, por longo tempo, conviverão dois regimes fiscais. E, efetivamente, nada
se pode dizer de concreto-até porque toda hora surge uma novidade no
texto-sobre os seus impactos, exceto que não detém a escalada de gasto público
que já está sobrecarregando a política de juros e levando o governo a uma
corrida desesperada por novas receitas para isto até abusando dos órgãos
arrecadatórios para desmamar o contribuinte. Não há teto de gastos que se
aguente nem arcabouço fiscal. A grande realidade é que nuvens negras se
avolumam sobre o próximo ano a partir de uma guerra fiscal antecipada
estimulada pelo governo federal, que foi o aumento das alíquotas do ICMS dos
estados. É uma corrida desenfreada para não mudar nada. Se todo mundo aumenta
suas alíquotas só quem perde é o consumidor. E os estados mais pobres que ficam
na mesma e não lutam pelo que deveriam lutar de fato: compensações pelas
desigualdades regionais. Para a questão fiscal não existe solução fora de
disciplinar os gastos públicos, mas, no Brasil, a lógica é sempre relegada a
segundo plano quando se trata dos interesses de uma elite que usa o estado
apenas para seus próprios interesses. <o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 14.0pt; line-height: 107%;"><o:p> </o:p></span></p>spersivohttp://www.blogger.com/profile/02366372085718251539noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-13636017.post-20828552273118231072023-10-17T22:29:00.001-04:002023-10-17T22:29:07.132-04:00O HARAQUIRI ELEITORAL <p> </p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiDmu0jLGwPyhIdZWHTdOUuEWiO0n0Cgg2IKZnm6VNMQpS_76UgJzGPKqG24x32wwbnNDgho4wmw4jrX5Vk65sD5khyphenhyphenSXWtEb0C27S4g0lc6hw7cOToEAOSUWneuTCheGY5AxAmVL9oGaTQjBBqGzccDlhempbD1KzKbnICPfhngmGDKLR_ieb2TA/s612/istockphoto-660739290-612x612.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="586" data-original-width="612" height="306" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiDmu0jLGwPyhIdZWHTdOUuEWiO0n0Cgg2IKZnm6VNMQpS_76UgJzGPKqG24x32wwbnNDgho4wmw4jrX5Vk65sD5khyphenhyphenSXWtEb0C27S4g0lc6hw7cOToEAOSUWneuTCheGY5AxAmVL9oGaTQjBBqGzccDlhempbD1KzKbnICPfhngmGDKLR_ieb2TA/s320/istockphoto-660739290-612x612.jpg" width="320" /></a></div><br /><p></p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 14.0pt; line-height: 107%;">O governo deve servir ao
povo e não o povo ao governo- isto deveria ser uma regra básica da boa
administração. No Brasil não é. Os governantes de plantão fazem o que bem
entendem sem atentar para o bom senso e, como tem sido comum, também pagam o
preço por suas decisões. O governo Lula da Silva, seguindo a norma da velha
política, se comporta como se o mundo não tivesse mudado até mesmo depois de
uma pandemia. Como, desde meados dos anos 90, sempre o governo tem optado por
aumentar impostos para cobrir suas despesas se comporta como se o tempo não
houvesse passado. Como se a carga tributária não tivesse chegado a níveis mais
altos dos que admissíveis para uma economia como a nossa. Como se Bolsonaro,
com todos os erros que possa ter, não tivesse existido e comprovado que, com
desoneração, as coisas ficam mais baratas, as famílias compram mais e o
PIB-Produto Interno Bruto e a arrecadação aumentam, como ficou evidente em
2022. Então, então, o que temos visto é a reoneração dos impostos, medidas que
visam somente arrecadar mais e cobrir os rombos de despesas maiores. A opção do
governo Lula tem sido clara: mais governo e mais impostos. A reforma
tributária, que se esperaria que fosse para simplificar e diminuir impostos,
até agora, dentro da incerteza que a cerca, tem tido textos que simplificam,
porém aumentam os impostos. O setor de serviços, por exemplo, se mobiliza
freneticamente para impedir que as alíquotas cresçam estratosfericamente. O
próprio relator da reforma afirmou, categoricamente, que seria impossível não
esperar que a reforma não aumentasse os impostos. É com esta impopularidade que
o governo federal está lidando. E, para se livrar de tamanho fardo, vendeu aos
governadores, em cima de uma reforma que não se sabe o que vai ser, que é
preciso aumentar a alíquota do ICMS de 17% para 21,5%! Ou seja, disse que, com
os novos impostos, mesmo que haja uma regra de compensação, é preciso aumentar
também o ICMS. Antes apenas 13 estados haviam embarcado nesta barca furada.
Rondônia não era um deles. Agora, com uma manobra com todos os pecados da
ausência de diálogo, o governo de Rondônia embarcou também por este caminho. Os
deputados estaduais que aprovaram já experimentam o mau gosto da
impopularidade. O governo ainda não. A população ainda não sentiu os efeitos.
Os empresários, mais conhecedores dos efeitos, se revoltaram. A ida de mais de
90 entidades para reclamar na Assembleia Legislativa demonstra que manter a lei
que foi sancionada<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>é assumir a crise. Os
burocratas do governo somente pensam no seu financiamento e nos compromissos
assumidos, mas a economia é uma ciência triste. Vai ensinar a eles que a
esperteza tem um preço eleitoral muito caro. Alguns deputados já estão pagando.
O governador e o candidato do governo estão dispostos a pagar? O estrago vai passar,
é claro, pela cesta básica, mas o efeito será bem maior: cada bebedor de
cerveja do estado vai lembrar muito bem a quem deve estar pagando seu prazer
mais caro. <o:p></o:p></span></p>spersivohttp://www.blogger.com/profile/02366372085718251539noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-13636017.post-4142638551894513772023-10-05T11:20:00.002-04:002023-10-05T11:20:41.985-04:00O LEÃO ESTÁ SOLTO NAS RUAS <p> </p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhc-jHXczE0a6J5IrAmP1vpA1q_tZm6SkfuRh5f8l5vYb7jN0KAKzxTNFSl_69N1RND17fRcuon53gCiXJODeUDbdwh8-jaVsDLWO3LyrjeyGexarG7tpsba3tHXIpw7cVFSZmMmDV7KmaZl0cV7CJU_sudwSr8MGjyZU7n4KbX1zOmht8PylEpGg/s984/um-clube-um-sonho.webp" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="738" data-original-width="984" height="240" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhc-jHXczE0a6J5IrAmP1vpA1q_tZm6SkfuRh5f8l5vYb7jN0KAKzxTNFSl_69N1RND17fRcuon53gCiXJODeUDbdwh8-jaVsDLWO3LyrjeyGexarG7tpsba3tHXIpw7cVFSZmMmDV7KmaZl0cV7CJU_sudwSr8MGjyZU7n4KbX1zOmht8PylEpGg/s320/um-clube-um-sonho.webp" width="320" /></a></div><br /><p></p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 14.0pt; line-height: 107%;">Não há como negar a
notável campanha que o Fortaleza realiza na atual Sul Americana, basta dizer que
foi o time que alcançou mais vitórias e só teve uma derrota em 11 jogos. A LDU
de Quito, que também fez uma campanha belíssima, chega à final com 7 vitórias, 4
empates (o dobro do Fortaleza) e 2 derrotas. Em saldo de gols, o Fortaleza
possui 16 gols, com dois jogos a menos que o time colombiano, e sofreu 9 gols.
A LDU, nos seus 13 jogos, fez 22 gols e sofreu 7, o que mostra sua imensa
capacidade defensiva, comprovada por não sofrer nenhum gol do Defensa y Justicia,
um time argentino difícil de não fazer gol em casa. Então, teremos na final o
melhor ataque contra a melhor defesa, mas isto não quer dizer nada. Enquanto o
Fortaleza tem a seu favor o entusiasmo e o forte desejo de fazer história, de
fato, a mística da LDU é bem maior, são mais experimentados nos grandes embates,
de forma que não ponho a mão no fogo por nenhum dos dois. Será um grande jogo-
é minha única certeza. Mas, temos que elogiar e ressaltar a campanha do
Tricolor de Aço. Um time que, em 2018, estava na Série C do brasileiro e, agora,
disputa a final da Sul Americana, depois de fazer boas campanhas na Série A, ou
seja, tem demonstrado consistência nos últimos anos, é raro. E não se pode
deixar de elogiar sua direção, que deu estabilidade ao time e ao seu treinador.
Aqui vale lembrar que, citando um exemplo clássico, a Orquestra Sinfônica de
São Paulo foi maravilhosa sob a regência de John Neschling. Sem o maestro, pode
o conjunto voltar a ter um alto nível de excelência, porém não será o mesmo, o
som magistral que o mestre conseguiu obter era único. Em termos de futebol
temos que nos dobrar a maestria do técnico argentino Juan Pablo Vojvoda, que se
tornou, em números de jogos, o segundo maior treinador em jogos da história do
time. Isto, é claro, colabora para que, com 79 vitórias, 35 empates e 40
derrotas e mais de 59% de aproveitamento somado a que consegue extrair o máximo
de suas equipes, ainda que os investimentos sejam menores. É uma vitória do
conjunto, mas com o indiscutível dedo de um maestro, a quem, merecidamente,
deram tempo para trabalhar, um exemplo que deveria ser seguido por muitos
outros times. É claro que torço, espero, que o Fortaleza ganhe da LDU, porém
não há como não exaltar o feito da equipe neste na Sul Americana e neste ano de
2023. Que se cuidem o Leão está solto nos estádios e com o cuidado do seu
treinador. Quem for fraco que se cuide. Porque se não for sólido quem estará
nas ruas são os torcedores para comemorar mais uma vitória, mais um título. <o:p></o:p></span></p>spersivohttp://www.blogger.com/profile/02366372085718251539noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-13636017.post-64924380382931650782023-09-07T21:39:00.001-04:002023-09-07T21:39:12.005-04:00CHICO VIOLA NÃO MORREU<p> </p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh3hRp2W5AWZoFXz3dYFxFbjLvgCf6RYwXicLZngEOP6iGIeo_7U08Gjg1iM0DKP9bNxln18RhPdZDMY_ujMjpQrVjojqfquhe0oiBx7BWofZP4522J-_I1Jf0nQvltpbiWRiCXFpKmBmrvc0aX3Mpld2G4AYxKiv4V-LdDRJA0YzIc_aK5uzWfSg/s281/Chico.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="281" data-original-width="258" height="281" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh3hRp2W5AWZoFXz3dYFxFbjLvgCf6RYwXicLZngEOP6iGIeo_7U08Gjg1iM0DKP9bNxln18RhPdZDMY_ujMjpQrVjojqfquhe0oiBx7BWofZP4522J-_I1Jf0nQvltpbiWRiCXFpKmBmrvc0aX3Mpld2G4AYxKiv4V-LdDRJA0YzIc_aK5uzWfSg/s1600/Chico.JPG" width="258" /></a></div><br /><p></p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 14.0pt; line-height: 107%;">A história da música
brasileira não pode ser escrita sem seus grandes ídolos. E, quando se volta no
tempo, há alguns, antes de Roberto Carlos, que é o rei desde dos finais dos
anos 60, existiram outros grandes cantores que foram grandes ídolos. Três, pelo
menos, dominaram a cena brasileira; Francisco Alves, Orlando Silva e Cauby
Peixoto. Eles arrastaram multidões. Ninguém, porém como o Chico Viola, o Rei da
Voz. De fato, Francisco de Moraes Alves, que nasceu em 19 de agosto de 1898, na
Rua da Prainha, no Rio de Janeiro, que <span style="mso-spacerun: yes;"> </span>foi
uma criança inquieta. E sua inquietude o levou a seguir os passos da irmã, Nair
Alves, um atriz do Teatro de Revista, com quem trabalhou e com a atriz Zazá
Soares, que o batizou de “Chico Viola”. Chico gravou três músicas em disco, em
1919, do compositor Sinhô (José Barbosa da Silva) na gravadora “A Popular”, de
João Gonzaga, companheiro<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>Chiquinha
Gonzaga. Ele gravou as músicas de Sinhô: O Pé de Anjo, marcha; Fala, Meu Louro
(Papagaio Louro), samba; e Alivia Esses Olhos, samba, acompanhado pelo Grupo
dos Africanos. O disco foi lançado em 1920. Mesmo com o sucesso da marcha “O Pé
de Anjo” <span style="mso-spacerun: yes;"> </span>só viria a ser reconhecido por
ser o primeiro a gravar com o sistema de gravação elétrica, quando gravou as
músicas de Duque. Depois começou a gravar regularmente e ser considerado, em
1928, o Príncipe dos Cantores Brasileiros. Foi o locutor César Ladeira que, em
1933, o chamou de o Rei da Voz. Gravou com grandes nomes da época, como Mário
Reis e Carmen Miranda. Era um excelente violonista e compositor, mas também
comprou muitas músicas-uma prática comum da época- e lançou artistas como
Orlando Silva e João Dias. Não bastasse isto foi ovacionado, em Buenos Aires,
cantando Gardel e gravou</span> <span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 14.0pt; line-height: 107%;">clássicos, como “Aquarela do Brasil”, de
Ary Barroso; “Na Virada da Montanha”, “Eu sonhei que tu estavas tão linda”, de
Lamartine Babo e Francisco Matoso; Nervos de Aço, samba de Lupicínio Rodrigues
e Marina, de Dorival Caymmi. Quando começou o que chamou atenção, além de “Pé
de Anjo” foi o samba “Fala meu louro”, que Donga tomou como uma alusão a ele,
mas era contra o ex-senador, ministro e deputado Ruy Barbosa, que quieto depois
de ser derrotado na corrida presidencial de 1919. A letra <span style="mso-spacerun: yes;"> </span>“Tu que falavas tanto / Qual a razão que vives
calado?”, perguntava o samba de Sinhô, que rebaixava Ruy (do heroico “Águia de
Haia” ao falante “papagaio louro”) e apontava o fim de seu poder: “A Bahia não
dá mais coco / Para botar na tapioca / Para fazer um bom mingau / E embrulhar o
carioca...”. Ele fez um notável sucesso, no mínimo, por 25 anos ininterruptos.
Impossível dizer qual seu maior sucesso. Mas, de concreto se sabe que foi a
música “Adeus 5 letras que choram”, que o acompanhou no enterro, depois do
acidente, 27 de setembro de 1952, na Via Dutra, quando seu carro colidiu de
frente com um caminhão na altura de Una, município de Pindamonhangaba (SP).
Falam que foi acompanhado por 500 mil pessoas, as menores estimativas, falam em
200 mil. Que importa isto? Importa é que Chico Viola não morreu. Vive
eternamente no imaginário popular. E seus sucessos serão cantados por muitos
pelo tempo afora. <o:p></o:p></span></p>spersivohttp://www.blogger.com/profile/02366372085718251539noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-13636017.post-56252157887676168762023-08-15T19:47:00.001-04:002023-08-15T19:47:09.650-04:00NEYMAR FAZ GOL DE PLACA<p> </p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhFnJQTpK-HmP06i_0_ke6G3OnqXcKwKIINMCTLbN6dyPdZYCRQ7n8z5nGQ5qxa2v7eXhoLU3vtTu9uG22jJZjfkXYkUwu9vcc1ZCEQ5GTn4S--oIIAnqc-z1EdQUt1mKW8CJG89uFSkHatApIBOtMUxJYz3wNk68nfgCEBQkYhcaqtuZAin6zKrA/s1036/neymar10.webp" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1036" data-original-width="984" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhFnJQTpK-HmP06i_0_ke6G3OnqXcKwKIINMCTLbN6dyPdZYCRQ7n8z5nGQ5qxa2v7eXhoLU3vtTu9uG22jJZjfkXYkUwu9vcc1ZCEQ5GTn4S--oIIAnqc-z1EdQUt1mKW8CJG89uFSkHatApIBOtMUxJYz3wNk68nfgCEBQkYhcaqtuZAin6zKrA/s320/neymar10.webp" width="304" /></a></div><br /><p></p><p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 14.0pt; line-height: 107%;">Queiram,
ou não, os despeitados, porém a grande verdade é que Neymar Júnior é, no
momento, o maior jogador de futebol em atividade. Não que possamos desconhecer
a história de Messi ou de Cristiano Ronaldo, duas grandes lendas do futebol
moderno, ou a qualidade de um Lewandowsky, de um Benzema ou de um Mbappé. Sim,
todos são grandes nomes dos campos de futebol. No entanto, ninguém consegue ter
o apelo emocional, a presença mundial e as atenções que Neymar desperta. Isto
para o bem ou para o mal. Assim como o criticaram por ter ido para o PSG,
agora, também o criticam por ir para o Al-Hilal. Até dizem que, como vai para
um campeonato com menos apelo visual do que a Champions League, tende a
encerrar sua carreira como jogador de alta intensidade. Isto é uma bobagem sem
tamanho. A grande, a enorme realidade é que o futebol está equalizado em todo
mundo. Num nível mais alto físico e de menor qualidade-é verdade-mas é assim.
Basta ver que os clubes árabes, ultimamente, tem enfrentado os grandes clubes
europeus de igual para igual. Basta ver, por exemplo, que o Olimpia faz três
gols e desclassifica o Flamengo; que um clube como Deportivo Pereira ganhou do
Boca Juniors, despachou o Independente Del Valle e está entre os oito maiores
da Libertadores da América. Aqui mesmo, é preciso ver, que o América Mineiro,
que está em último lugar no campeonato brasileiro, é um time muito difícil de
ser batido, o que mostra o equilíbrio do Brasileirão, e, pasmem, está entre os
oito classificados na Sul Americana e não será muito espantoso se chegar na
semifinal ganhando do Fortaleza. Voltando a Neymar. A verdade é que sua ida
para o PSG foi um passo arriscado. E ele foi protagonista no time francês. Pode
ser que haja alguns erros seus, mas os acertos foram maiores. E, convenhamos, o
campeonato francês é um dos mais pesados que existe, daí também as lesões que o
acompanharam. A meu ver não teve sorte. Mas, o time também não ajudava pelas
mudanças e o ajuntamento de jogadores. Até teve entrosamento, em alguns
momentos, todavia nunca foi, de fato, uma grande equipe, mesmo agrupando
jogadores de qualidade como o trio Messi, Neymar e Mbappé. O ambiente também
nunca ajudou. Como não se valorizar ter um jogador como Messi, como Neymar no
seu time? Como hostilizar estrelas deste tamanho? A verdade é que Neymar saiu
por falta de opção, por não se sentir feliz em jogar lá. E ir para o Al-Hilal
nas atuais circunstâncias é sim um gol de placa. Em primeiro lugar pela fortuna
que irá auferir e, em segundo lugar, por potencializar as luzes que se jogam
sobre o futebol árabe. Hoje, com nomes como os de Cristiano Ronaldo, Benzema,
Kanté e tantos outros que poderiam ser citados é um futebol ascendente sim.
Assim como Messi valoriza o futebol norte-americano também Neymar valoriza o
futebol árabe. Ambos, como Cristiano Ronaldo, fazem história, uma nova
história. E tornam o futebol o maior esporte mundial mais globalizado do que
nunca. A verdade é que muitas pessoas no mundo, agora, comprarão a camisa do
Al-Hilal e desejarão assistir seus jogos por causa de Neymar. Não é pouca
coisa. E quando se paga o que se pagou para ele é porque, com certeza, o
retorno vale a pena. <o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><b><span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 20.0pt; line-height: 107%;"><o:p> </o:p></span></b></p>spersivohttp://www.blogger.com/profile/02366372085718251539noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-13636017.post-34765378311817150492023-07-30T20:38:00.002-04:002023-07-30T20:38:42.835-04:00DESENROLA, MAS NÃO MUITO....<p> </p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg3Vtki1gZtcy8t-YZ_BTWwMsWL8-OsbRekxU13pwHgNVFmh0tLn7Sd3XNkngHo2se49Y9Co6DVgK_LD8aSCddTNQqbt2Jt5yNINjdlKSYWOSE7qw9HmITKsusshWfX7DbmAAGCK2R1olNU7Z4a37hu0WC1PVj2WTrh3NlQBYDVZrvjlrkmpzlhxw/s1400/limpa-nome-desenrola-brasil-2023.webp" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="788" data-original-width="1400" height="180" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg3Vtki1gZtcy8t-YZ_BTWwMsWL8-OsbRekxU13pwHgNVFmh0tLn7Sd3XNkngHo2se49Y9Co6DVgK_LD8aSCddTNQqbt2Jt5yNINjdlKSYWOSE7qw9HmITKsusshWfX7DbmAAGCK2R1olNU7Z4a37hu0WC1PVj2WTrh3NlQBYDVZrvjlrkmpzlhxw/s320/limpa-nome-desenrola-brasil-2023.webp" width="320" /></a></div><br /><p></p><p class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; vertical-align: baseline;"><span style="color: black; font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 14.0pt; letter-spacing: -.15pt; mso-color-alt: windowtext; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">Evidentemente que ninguém é contra um programa que buscar retirar as
famílias do endividamento. Afinal o mérito de ser destinado, na maior parte, as
pessoas de menor renda, o programa </span><span style="color: black; mso-color-alt: windowtext;"><span style="border: none windowtext 1.0pt; color: black; font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 14.0pt; letter-spacing: -.15pt; mso-border-alt: none windowtext 0cm; mso-color-alt: windowtext; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR; padding: 0cm; text-decoration: none; text-underline: none;">Desenrola</span></span><span style="color: black; font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 14.0pt; letter-spacing: -.15pt; mso-color-alt: windowtext; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">, criado pelo governo federal, tem, mas, apesar da
boa intenção, quem entende de economia sabe que só vai funcionar por pouco
tempo na medida em que se atacam os efeitos e não as causas. Não há dúvida de
que, teoricamente, se trata de uma forma de fazer a economia girar aumentando o
consumo via os que, hoje, estão com o nome sujo. Este é, na verdade, o objetivo
maior do programa, pois apesar de revestido de caráter social, é uma tentativa
do governo de estimular a economia e aumentar o produto interno. O erro está na
forma. Um país, para crescer, se faz necessário aumentar a renda, melhorar o
nível de emprego. A tentativa via consumo não tem sustentação, não resolve o
problema. Quem está endividado, na maioria das vezes, perdeu um emprego, teve
um negócio mal sucedido, o que ocorreu muito durante a pandemia, ou uma doença
grave e avançou sobre o crédito usando dinheiro que não possuía. E aqui o cerne
do problema: a grande massa dos endividados não possui noções de educação
financeira, não controla seus gastos e isto em todas as faixas de renda. É
claro que, para quem está numa situação de inadimplência, o programa Desenrola,
é excelente, inclusive para os bancos, que irão receber parte de um dinheiro
dado como perdido. O grande problema é que, agora, com parte da divida o
inadimplente pode voltar a ter crédito. Com certeza vai gastar de novo e, com
mais certeza ainda, voltará a ficar inadimplente. Isto porque o problema não é
financeiro e sim derivado da falta de educação financeira. O que vejo de errado
no programa Desenrola é que, embora todo mundo seja, em tese, a favor da
educação, a prática dela não existe na ação governamental. Se existisse, a
primeira exigência do programa -assim como se faz com motoristas flagrados em
casos de bebida-deveria ser submeter a quem quisesse participar do programa da
obrigação de fazer um curso de educação financeira, com matemática básica,
estudo comportamental e estratégias para ter uma vida financeira sob controle.
Inclusive orientando sobre a necessidade da poupança e de criar um fundo para a
aposentadoria, de vez que, com os problemas da previdência, será cada difícil
se aposentar pelo INSS e se ter sustentação na velhice. Da forma como está
sendo feito o programa Desenrola irá dar um alívio temporário e um alento à
economia, porém no médio e longo prazo tende a aumentar ainda mais os problemas
do endividamento. Inclusive também possui o aspecto pouco claro sobre quais
incentivos estão sendo oferecidos aos bancos para, por exemplo, suspender,
incialmente, quem tem dividas abaixo de R$ 100,00, de vez que apenas se retira
o nome dos órgãos de cadastros negativados.<span style="mso-spacerun: yes;">
</span>E também trata de forma desigual os inadimplentes ao fixar a negociação
somente para quem ganha até R$ 20 mil. Os que ganham mais não tem direito a
resolver seus problemas? Bom, de qualquer forma, o programa começou com a Febraban
(Federação Brasileira de Bancos) divulgando que, nos 5 primeiros dias do
Desenrola Brasil, programa teve uma adesão de 2 milhões de brasileiros com
dívidas de até R$ 100,00 e foram repactuados mais de 150 mil contratos de
dívidas, no valor de cerca de R$ 500 milhões, exclusivamente pela faixa 2,
categoria para brasileiros com renda mensal de até R$ 20.000,00. Não se pode
negar o sucesso da iniciativa. </span><span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 14.0pt; letter-spacing: -.15pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;"><o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; vertical-align: baseline;"><span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 14.0pt; letter-spacing: -.15pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;"><o:p> </o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><o:p> </o:p></p>spersivohttp://www.blogger.com/profile/02366372085718251539noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-13636017.post-17371327921030518022023-07-30T20:35:00.002-04:002023-07-30T20:35:44.047-04:00UMA REFORMA TRIBUTÁRIA DIFÍCIL E NECESSÁRIA <p> </p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhNohy9hPb4oSXNAkA-bMrTs5j8GYXgdDL825RfePS9Fwq0jKQNRVDKRAucGtaH8A1FOA4gl5WI9OMyJ7HUGahByLfb_fdE1tzFhfc0mpPGO2fN9GBFeAk7P1FRkVdNkBcVc52oAEb6BvzWQ0gF8qXDg96HDL6YfNO9NsIAdABoitJH6Xk8pTuStA/s870/n_44142_0b2e4ebf84cf95514cf99299c650d871.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="450" data-original-width="870" height="166" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhNohy9hPb4oSXNAkA-bMrTs5j8GYXgdDL825RfePS9Fwq0jKQNRVDKRAucGtaH8A1FOA4gl5WI9OMyJ7HUGahByLfb_fdE1tzFhfc0mpPGO2fN9GBFeAk7P1FRkVdNkBcVc52oAEb6BvzWQ0gF8qXDg96HDL6YfNO9NsIAdABoitJH6Xk8pTuStA/s320/n_44142_0b2e4ebf84cf95514cf99299c650d871.jpg" width="320" /></a></div><br /><p></p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="background: white; color: #222222; font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 14.0pt; line-height: 107%;">A Reforma Tributária aprovada na Câmara dos Deputados possui algum lado
bom? Sim. Considerando que, no momento, se paga 15% de Imposto sobre Produtos
Industrializados (IPI), bem como de 12 a 18% de Imposto de Circulação de
Mercadoria e Serviços (ICMS), mais 9,25% de PIS e COFINS, afora ainda as taxas
sobre a folha de pagamento e o Imposto de Renda sobre os lucros e um
considerável volume de trabalho contábil cujos custos são também grandes, então
a unificação dos tributos procedida pela a PEC aprovada é sim um avanço. Porém
houve um grande problema no texto atual: promover uma reforma tão importante
desta forma, tão apressada e sem a participação da sociedade que irá pagar a
conta é um enorme erro, o que terá consequências na medida em que os
contribuintes sentirem a mordida. Aliás, segundo nota técnica do Instituto de
Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) a alíquota efetiva do novo imposto
brasileiro sobre o consumo de bens e serviços seria de 28,4%. Isto
representaria a maior alíquota do mundo para um Imposto sobre Valor Agregado
(IVA), mas, existem dúvidas, de vez que <span style="mso-spacerun: yes;"> </span>a alíquota ainda precisa ser definida por meio
de uma lei complementar.</span><span style="color: #222222; font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 14.0pt; line-height: 107%;"><br />
Na realidade nós já temos um alíquota muito elevada. Apenas não aparece, de
forma que o novo texto só <span style="background: white;">revela o que já é uma
realidade. É possível que esta transparência possa impulsionar reformas
administrativas e um ambiente fiscal mais rigoroso nos próximos anos, porém
também pode se tornar um obstáculo para se obter um maior crescimento. <span style="mso-spacerun: yes;"> </span>Assim, mesmo com uma alíquota mais alta, não se
altera o fato de que o sistema deve se tornar mais simplificado e eficiente,
reduzindo problemas e mitigando<span style="mso-spacerun: yes;">
</span>distorções nos tributos. Em outras palavras, com todas as ressalvas de
um texto que foi modificado de última hora, que pode tornar a carga maior,
ainda assim o novo modelo, <span style="mso-spacerun: yes;"> </span>aparenta ser mais
racional e melhor para o Brasil como um todo, embora possa pesar mais para
alguns setores.</span><span style="mso-spacerun: yes;"> </span><span style="background: white;">O governo, por meio do ministro da Fazenda, Fernando
Haddad, contestou a nota técnica do Ipea afirmando que ela não considerou outros
fatores, como análise do impacto na sonegação, evasão fiscal e redução dos
benefícios tributários. Em parte, isto é verdade e é difícil avaliar o quanto, <span style="mso-spacerun: yes;"> </span>ainda mais que as exceções podem, ou não, ser
mantidas no Senado. Alguns especialistas em tributo são mais otimistas prognosticando
que será possível, no longo prazo, convergir para uma alíquota de 25% ou até
mesmo menos. É uma projeção sujeita a chuvas e trovoadas. Há muitos pontos não
definidos no texto aprovado, que, por sinal, mesmo para os analistas é
complexo. O que se pode ver, até agora, é que ainda não se pode ter uma análise
clara dos impactos da reforma tributária, que é ainda está em processo e
sujeita a modificações imprevisíveis. Mas, a simplificação dos tributos é boa
para o ambiente de negócios e para a economia brasileira. <o:p></o:p></span></span></p>spersivohttp://www.blogger.com/profile/02366372085718251539noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-13636017.post-88218030280024121232023-07-10T21:36:00.001-04:002023-07-10T21:36:26.413-04:00A SALSICHA TRIBUTÁRIA <p> </p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgZOyHnBzr1vSLMGEijzPzErSrZzeXVQJNz5-pPWpd2K6m3CJhWqJ9Go4pbzVDdOAYPWyAUslZOyb1fFlTDIyg8lH-4V7VP6_LumQ0q8rInHsq2XKVSY7CgngHWG4vFJHqSGNOQ39wIHi-ZAz0MKROlZOGvAqAVRfp52WxVEGXlbi0bsaxAe4-Ifg/s680/salsicha.webp" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="453" data-original-width="680" height="213" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgZOyHnBzr1vSLMGEijzPzErSrZzeXVQJNz5-pPWpd2K6m3CJhWqJ9Go4pbzVDdOAYPWyAUslZOyb1fFlTDIyg8lH-4V7VP6_LumQ0q8rInHsq2XKVSY7CgngHWG4vFJHqSGNOQ39wIHi-ZAz0MKROlZOGvAqAVRfp52WxVEGXlbi0bsaxAe4-Ifg/s320/salsicha.webp" width="320" /></a></div><br /><p></p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 14.0pt; line-height: 107%;">Sinceramente, quando me
perguntam sob os impactos da reforma tributária que foi aprovada na Câmara,
somente posso imitar Sócrates e dizer que nada sei. Falam que foram 30 anos de
debate, mas se trata de uma versão falsa da realidade. Na versão original, por
exemplo, o IVA teria uma alíquota única, via fusão dos tributos, mas, nas duas
últimas versões, virou dual e com várias alíquotas. Também, de uma hora para
outra, apareceu um conselho federativo, com imensos poderes na gestão de
impostos estaduais e municipais e competência para submeter projetos de lei
complementar ao Congresso Nacional. Quais os critérios para sua composição?
Quais as regras para suas decisões? Não se sabe. Pelo que foi falado (ainda não
se pode avaliar direito o que acabou sendo o texto final) aumentou-se a
quantidade de participantes, mas isto parece favorecer a União e os estados
maiores que tem maior poder de participação. Não há quem tenha uma avaliação
realista dos impactos (até porque eles foram diluídos no tempo como se uma reedição
da velha tática de cozinhar o sapo lentamente para que não possa sentir a
fervura), no entanto, aparentemente, pelo que se pode perceber, o que foi
aprovado, inclusive graças a uma<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>impressionante
cooptação governamental, que até incluiu o governador de São Paulo como aliado,
e uma intensa <span style="mso-spacerun: yes;"> </span>campanha publicitária
a<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>favor, que invadiu maciçamente a
mídia, o que demonstra o dedo de interesses, no mínimo, ricos, para financiar
uma investida assim, passou quase a ser crime dizer que a reforma tributária
não é boa para a federação, em especial para os estados menores, e para o
consumidor. Mas, trata-se de uma salsicha feita com sobras e aparas que se
desconhece a procedência, ou seja, não se sabe o gosto que terá. A venda do
pacote inclui um favor aos mais pobres (a cesta básica não ser tributada), a
manutenção dos incentivos à Zona Franca de Manaus e as áreas de livre comércio,
mas ainda não se sabe como ficarão os impostos sobre os serviços, embora vários
setores tenham sido aliviados do aumento que sofreriam, no entanto há um
indiscutível mal estar dos que serão penalizados (e sabem, pois há muitos que
nem sabem ainda).Sem sombra de dúvida me parece muito rum que a Federação,
resguardada por cláusula pétrea constitucional, se veja ameaçada pela atual
reforma de modo sub-reptício e me causa espécie que os governadores, senadores
e deputados dos estados mais pobres aceitem, passivamente, o que está sendo
feito que, aparentemente, também irá promover um forte deslocamento de carga
tributária para alguns setores e contribuintes, estes, certamente, não serão,
por exemplo, os profissionais liberais, nem os trabalhadores, que acabarão
arcando com possíveis aumento de impostos. O fato mais forte é que se aprovou
uma caixa preta que irá depender de desdobramentos futuros, porém quando o
objetivo governamental é, claramente, arrecadar mais e concentrar poder na
União, é difícil poder se esperar que esta reforma seja boa para os
contribuintes. Deve simplificar o método de arrecadar. Ora, todo mundo concorda
que é indispensável a reforma, mas a esperança seria de que ela iria simplificar
e diminuir impostos. É preciso fazer sim. Por isto há quem comemore. Sempre
pedi por uma reforma tributária, mas olhando para esta não sei bem o que
comemorar. <o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 14.0pt; line-height: 107%;"><o:p> </o:p></span></p>spersivohttp://www.blogger.com/profile/02366372085718251539noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-13636017.post-90667516705892453442023-06-30T23:02:00.002-04:002023-06-30T23:02:49.146-04:00SETE ANOS NA VIDA DE UM BAR <p> </p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEghlKhkxI6d5xF3HB8tZ9aVlPIvfB6qDKAQK_cHwlNE120G78NL76v1raBOV75ZFquDf0jb5C6VGMMaGfHn3SUoyRaXmCBQaVlRrAnfwsHJ_H2KT5RFDyUI6He9FrcOTi_qTiQCb_zyrv_0gjVck0O70D-qQCVdrgRak3IGBXOFAdR-2tVULMev6g/s1152/buraco%20do%20candiru%20003.webp" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="864" data-original-width="1152" height="240" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEghlKhkxI6d5xF3HB8tZ9aVlPIvfB6qDKAQK_cHwlNE120G78NL76v1raBOV75ZFquDf0jb5C6VGMMaGfHn3SUoyRaXmCBQaVlRrAnfwsHJ_H2KT5RFDyUI6He9FrcOTi_qTiQCb_zyrv_0gjVck0O70D-qQCVdrgRak3IGBXOFAdR-2tVULMev6g/s320/buraco%20do%20candiru%20003.webp" width="320" /></a></div><br /><p></p><p class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><span style="color: #24292f; font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 14.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">Vou falar de um bar. De um bar encravado numa ruazinha da Embratel. É um
bar pequeno, com mesas na calçada e uma atmosfera acolhedora. É um bar mutável.
Uma hora está repleto, outra pairam por lá algumas almas cotidianas, aliás mais
noturnas, porém o bar se tornou um refúgio para quem busca um bom papo, <span style="mso-spacerun: yes;"> </span>momentos de descontração, alguma poesia e boa
companhia, que, nas quintas ganha o encanto de uma boa comida feita pelo chef
Orlando Jr. ou da, hoje, quase portuguesa Sandra Santos, que, por sinal, é mesmo
chegada à comida e à música italiana, enfim são encantos deste bar, que já teve
árvores, buganvilles e tem as estrelas do Madeira, o que o tornou um verdadeiro
ícone da intelectualidade local.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><span style="color: #24292f; font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 14.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">Bem, o bar, para dizer a verdade, é bem intimista e, se, do lado de
fora, tem uma profusão de luzes, quando se entra a iluminação e a música suave de
fundo, criam uma atmosfera agradável e o espaço permite que os clientes se
acomodem à vontade. A decoração, meio kistsch, com uma mistura de quadros,
livros e garrafas, conta histórias de um passado recente despertando
curiosidade e conversas sobre personalidades que fizeram parte da vida de Porto
Velho. O dono do bar, o Marcus Danin, é uma figura querida e controversa. Como
se trata de um amigo querido, para mim, não tem defeitos, mas, as pessoas o
comparam, uma má comparação diga-se de passagem, ao velho Guimarães, de famoso
bar da Carlos Gomes ou ao Bigode, que era também muito querido, contudo muito
mais intolerante, todavia a filosofia é a mesma: meu bar, minhas regras. Seja
como for o dono é atencioso até certo ponto e o bar é um reflexo dele: de sua
paixão pela vida, pelas festas, pela arte e também por suas regras. Bem existem
clientes que não se adaptam. Fazer o quê? Sob certos aspectos penso até que ele
tem suas razões. O bar jamais foi pensado como um negócio. Começou, de fato,
como um local para se ouvir música, o chorinho do seu Lito Casara, passou por
noites de MPB, de poesias, por comemorações históricas de aniversário, teve os
seus notáveis carnavais, com o menor circuito carnavalesco do mundo, suas
noites de dia dos namorados, dias de cardápios diferenciados como os risos e o
prazer que fizeram parte de sua história e quase foi à pique na pandemia.
Sobreviveu aos trancos e barrancos e, hoje, há uma clientela, que continua
diversificada, desde os intelectuais de sempre, que discutem política até
descobrirem que não há acordo possível, passando por futebol, literatura, casos
de amor e até insinuações fantasiosas sobre participantes da confraria ou
figuras da região. Lendas como a de que Ravel esteve em Guajará-Mirim ou Che
Guevara vendeu sua metralhadora em Porto Velho. O bar não é único apenas pelo
nome. Também o é por ser um refúgio das preocupações diárias, por proporcionar,
com os amigos e as bebidas, um clima onde as conversas fluem livremente e se
pode fugir das cadeias do politicamente correto com um palavrão sonoro ou dizer
uma poesia ou cantar mal sem causar muito espanto. Por todas essas coisas, e
muitas outras que a convivência nos permite encontrar, é que o Buraco do
Candiru se tornou uma parte da nossa vida e da nossa cidade. É um boteco sim.
Mas, não um boteco como tantos outros. Há nele um aspecto sensorial que
ultrapassa a compreensão de quem não sabe que beber faz parte da arte de viver.
E se vive mais e melhor com o Buraco do Candiru. Por isto, quando faz sete
anos, iremos brindar sete vezes ao nosso boteco. Viva o Buraco do Candiru!<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><span style="color: #24292f; font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 14.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;"><o:p> </o:p></span></p>
<p class="MsoNormal"><o:p> </o:p></p>spersivohttp://www.blogger.com/profile/02366372085718251539noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-13636017.post-39449070025326112002023-04-11T12:32:00.001-04:002023-04-11T12:32:04.046-04:00EM RONDÔNIA O SICREDI JÁ FAZ MUITA DIFERENÇA <p> </p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgUyqzSVwBO-XbN6FBKDY0r-Hj69rNyA5K0o_CwO8X6WU6ktJZZMQswvX-DBW8fQk0D9b-2Kw3G9cw3vsKHwemXmVTSADxuFFj119dV4-eqwJ81jlfcFWyLpvtQRkDmT-BY898RNa89MmiMpH_zSlOL1BMZMy8VeBViXyrdrMk1vU6CuuFYqnI/s1600/539f5ce6-bfa4-4c51-b429-f29f466de0c3.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1066" data-original-width="1600" height="234" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgUyqzSVwBO-XbN6FBKDY0r-Hj69rNyA5K0o_CwO8X6WU6ktJZZMQswvX-DBW8fQk0D9b-2Kw3G9cw3vsKHwemXmVTSADxuFFj119dV4-eqwJ81jlfcFWyLpvtQRkDmT-BY898RNa89MmiMpH_zSlOL1BMZMy8VeBViXyrdrMk1vU6CuuFYqnI/w352-h234/539f5ce6-bfa4-4c51-b429-f29f466de0c3.jpg" width="352" /></a></div><br /><p></p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><b><i><span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 16.0pt; line-height: 107%;">Com mais três
agências Sicredi já atende 18 municípios em Rondônia e planeja ter 45 agências
até 2025</span></i></b></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 14.0pt; line-height: 107%;">A grande vantagem do
sistema cooperativista é o fato de que, além de atender as necessidades dos
associados, os recursos que são arrecadados continuam na região e contribuem
com o desenvolvimento local. Isto porque contam com a presença efetiva nas
comunidades, para as quais as cooperativas oferecem produtos e serviços
financeiros e também desenvolvem projetos sociais e parcerias que ajudam a
transformar a realidade. Assim não posso deixar de assinalar, o que muito me
alegra, os resultados do Sicredi, em 2022, obtidos em Rondônia, onde com um
montante de 11,176 milhões, alcançou crescimento de 27% em relação ao ano
anterior. Em Rondônia, o número de associados saltou 41% em 2022, para 26.815
ao fim do ano, com a entrada de 7.746 novos associados. Para atender esse
contingente de associados (pessoas físicas, empresas e produtores rurais) foram
abertas três agências ao longo do ano em Rondônia, com um total de 17 em
operação ao fim de 2022, quantidade 21,4% maior que no ano anterior. A presença
do Sicredi foi ampliada no Estado, com um total de 18 municípios atendidos,
cinco a mais que no encerramento de 2021. <span style="mso-spacerun: yes;"> </span>A evolução nos Resultados, na quantidade de
associados e na presença do Sicredi refletiu em números importantes para o
negócio. A Carteira de Crédito, por exemplo, registrou expansão de 76% em
Rondônia de 2021 para 2022, ao passar de R$ 463,770 milhões para R$ 816,328
milhões. No País, a carteira de crédito passou de R$ 160 bilhões no último ano.<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>Deste total, a carteira de Crédito Comercial
respondeu por 57,2%, com R$ 466,476 milhões em 2022, volume 43% maior que o
registrado ao fim de 2021. A carteira de Crédito Rural fechou 2022 em R$
349,852 milhões, o equivalente 42,8% do total. A cifra é 155% superior à obtida
no ano anterior. Vale lembrar que o Sicredi é a maior instituição financeira
cooperativa do Brasil em liberação de crédito rural. De recursos do Banco
Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), desembolsados via
Sicredi, em Rondônia o volume chegou a R$ 46,189 milhões em 2022, expansão de
94% sobre o ano anterior. Os recursos foram contratados por associados
produtores rurais e empresas. Já com relação ao Programa Nacional de
Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf), a carteira apresentou evolução
de 28% em Rondônia, ao passar de R$ 29,032 milhões para R$ 37,168 milhões de um
ano para outro. Esse crescimento comprova o apoio e a atenção que as
cooperativas do Sicredi dão aos pequenos produtores, para fortalecer as
atividades e agregar renda às famílias que vivem no campo. Estes resultados,
porém não surgiram em vão. É fruto de um trabalho contínuo de planejamento do
Sicredi, de vez que, como acentua o presidente da Central Sicredi Centro Norte,
João Spenthof “A abertura de novas agências é parte do nosso planejamento, e é
uma constante. Para se ter uma ideia, projetamos chegar a 45 agências em
Rondônia em 2025, para o atendimento a 48 mil associados que prevemos no
Estado. Nossa intenção é fortalecer os municípios e contribuir para o crescimento
das pessoas que vivem neles”. É muito importante que o Sicredi se fortaleça em
Rondônia. Não podemos esquecer que se trata de uma instituição que se envolve
com a comunidade e se empenha em oferecer experiências que fazem a diferença na
vida das pessoas. Afinal, além de confiança, solidez, o Sicredi também desenvolve
programas e ações que impactam não apenas os associados, mas também a sociedade
em geral. E Rondônia precisa de mais instituições assim, que cumpram esta papel
para construir um futuro melhor. <o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 14.0pt; line-height: 107%;"><o:p> </o:p></span></p>spersivohttp://www.blogger.com/profile/02366372085718251539noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-13636017.post-20824639062905922372023-04-07T10:52:00.002-04:002023-04-07T10:52:53.863-04:00HÁ OUTRAS ALTERNATIVAS AO CHAT GPT <p> </p><p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEihUy4p_5oF0BTv66ICc50lml8yRslig4MFih-OYfJxOJ3f3r_-c0YA7Ea2Ez0NfGCObKtKc5wwdI4GhrV3pvYuwhWpKg2OjYerXLKMcTeZrIHR_V0XSvqLXF3w3spcbE4HSzuQwe8yTikDskOvhA6427kvtzDYWe5P9n9OtHQWNXF_C2dRbRM/s275/Sonic.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="183" data-original-width="275" height="205" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEihUy4p_5oF0BTv66ICc50lml8yRslig4MFih-OYfJxOJ3f3r_-c0YA7Ea2Ez0NfGCObKtKc5wwdI4GhrV3pvYuwhWpKg2OjYerXLKMcTeZrIHR_V0XSvqLXF3w3spcbE4HSzuQwe8yTikDskOvhA6427kvtzDYWe5P9n9OtHQWNXF_C2dRbRM/w296-h205/Sonic.jpg" width="296" /></a></div><span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 14.0pt; line-height: 107%;"><p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 14.0pt; line-height: 107%;"><br /></span></p>Não
há mais dúvidas de que o Chat GPT chama, cada vez mais, a atenção das pessoas
por ter conseguido provar que se trata de algo bem mais complexo do que um
simples chatbot, desses que nos atendem por uma loja ou banco. O robô da Open AI
atende a pedidos inusitados, além de poder <span style="mso-spacerun: yes;"> </span>escrever uma poesia, uma carta, um livro
infantil ou responder às questões que lhe são apresentadas, mesmo na atual fase
de experiência. Há problemas sim, de não se conseguir acesso quando está sobrecarregado, como o que provocou sua interdição na Itália,
por exposição de dados privados, ou facilitar aos hackers a realização de
crimes virtuais, bem como a questão problemática de <span style="mso-spacerun: yes;"> </span>plágios em trabalhos acadêmicos ou direitos
autorais dos textos e músicas criadas na plataforma. No entanto, apesar do mau
humor de Elon Musk e outros temerosos dos efeitos da tecnologia, não se pode
negar que as expectativas sobre o super chatbot são altas e se fala que vai
substituir o Google. Bill Gates, que não se pode acusar de não saber para onde
o vento sopra, está apostando muito dinheiro na inovação, embora tenha feito um
acordo secreto ventila-se que estaria investindo US$ 10 bilhões num contrato
com a Open AI. <o:p></o:p></span><p></p>
<p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 14.0pt; line-height: 107%;">Contudo
não existe somente a experiência da Open AI no mercado. Há outros concorrendo,
como, por exemplo, o ChatSonic da Mycroft AI, que se intitula o "ChatGPT
com superpoderes". A razão é que traz funções como um gerador de imagens a
partir de descrições textuais <span style="mso-spacerun: yes;"> </span>e <span style="mso-spacerun: yes;"> </span>reconhecimento por comando de voz. Um grande
diferencial do ChatSonic é ser integrado à Internet e ao Google e acessar
informações mais atualizadas que o ChatGPT, <span style="mso-spacerun: yes;"> </span>limitado aos eventos até 2021. Ainda permite
mudar a persona do robô. <span style="mso-spacerun: yes;"> </span>Quem usa <span style="mso-spacerun: yes;"> </span>pode escolher perfis como poeta, comediante e especialista
em motivação e terá as respostas diferentes para cada perfil que escolher.
Muitos dizem que é uma alternativa melhor que o Chat GPT. <span style="mso-spacerun: yes;"> </span>E por que não faz tanto sucesso? A resposta é
que ele é pago. O plano mais simples custa US$ 24 dólares. Se pode ter acesso
gratuito, porém de forma limitada a 25 perguntas por dia. Outra opção é o
PerplexityAI, que é <span style="mso-spacerun: yes;"> </span>mais minimalista e
fácil de usar. Seu objetivo é oferecer respostas para as mais diversas
pesquisas e soluções para os problemas do dia a dia. Um diferencial
significativo é o de que cita as fontes usadas para obter a informação pedida.
Além de oferecer outras referências de pesquisas relacionadas ao tema. Possibilita
uma interação pessoal menor <span style="mso-spacerun: yes;"> </span>que os
outros chatbots, mas paree ser mais eficiente para pesquisas. O PerplexityAI é
gratuito, e não precisa de cadastro, o que é muito legal. Basta abrir o site
(https://www.perplexity.ai) e começar a digitar na área de prompts. Bem
diferente é o Replika, que pretende ser uma "amiga" virtual com quem se
pode recorrer para conversar assuntos pessoais. Eu tenho meus receios disto,
pois a tecnologia armazena e analisa as informações das conversas <span style="mso-spacerun: yes;"> </span>e, conforme o tempo vai passando parece até
mesmo que já te conhece!!! E permite que se crie um avatar com nome e gênero
desejados. O sistema é grátis e tem planos pagos, mas só se pode usar o inglês.
O software também é conectado à Internet, o que permite realizar pesquisas
atualizadas. Para usar, digite <a href="https://my.replika.com/">https://my.replika.com</a>
e clique em "Create a Replika". Na tela que vem a seguir, digite seu
nome e e-mail para ter conta e começar a usar.<span style="mso-spacerun: yes;">
</span>Outro concorrente do Chat GPT é o <span style="mso-spacerun: yes;"> </span>Jasper Chat, um concorrente mais soft porque
oferece serviços de criação de conteúdo digital, como anúncios para redes
sociais, roteiros para vídeos, e-mail marketing, artigos otimizados para SEO e <span style="mso-spacerun: yes;"> </span>artes para postagens. Os desenvolvedores são
parceiros da Open AI, de vez que o software foi desenvolvido no modelo de
linguagem GPT 3.5. <span style="mso-spacerun: yes;"> </span>Também é pago e mais
caro. Muito interessante é o o CharacterAI, que permite um “diálogo” com
personalidades, personagens de filmes e séries, celebridade, políticos, entre
outros. <span style="mso-spacerun: yes;"> </span>O robô assume personas como Tony
Stark, Joe Biden, <span style="mso-spacerun: yes;"> </span>Albert Einstein ou do
personagem Loki. Pode-se usar perfis de profissões, como professor ou filósofo e
até mesmo criar personagens personalizados.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 14.0pt; line-height: 107%;"><o:p> </o:p></span></p>spersivohttp://www.blogger.com/profile/02366372085718251539noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-13636017.post-16117525702281699002023-03-07T11:38:00.005-04:002023-04-07T10:26:00.444-04:002023 É O ANO DA INTELIGÊNCIA ARTIFICIAL?<p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEijpVmCy9IW2FKMPyw3D32icwRQVb7BLKN-gXG-UvC6g9W1LI_oOGH_xupHTZIB_SpS0dX34lYS9eOMYwVi8cw-CQHP4M7N4T-L87CbrdFO6mi9uHrxSai_wBIS-c-o1UOf3rOHu-qgsLNUoPrqdsCGXY9KkpdEVVVOBxaZ0KrRXCZxPwWSFpY/s1280/intelig%C3%AAncia%20artificial%20o%20futuro%20da%20tecnologia.png" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="720" data-original-width="1280" height="231" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEijpVmCy9IW2FKMPyw3D32icwRQVb7BLKN-gXG-UvC6g9W1LI_oOGH_xupHTZIB_SpS0dX34lYS9eOMYwVi8cw-CQHP4M7N4T-L87CbrdFO6mi9uHrxSai_wBIS-c-o1UOf3rOHu-qgsLNUoPrqdsCGXY9KkpdEVVVOBxaZ0KrRXCZxPwWSFpY/w409-h231/intelig%C3%AAncia%20artificial%20o%20futuro%20da%20tecnologia.png" width="409" /></a></div><span style="font-family: "Times New Roman", serif; font-size: 14pt;"><p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><span style="font-family: "Times New Roman", serif; font-size: 14pt;"><br /></span></p><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: "Times New Roman", serif; font-size: 14pt;">Criado
num laboratório de pesquisas dos Estados Unidos chamado OpenAI, com sede em São
Francisco, o Chat GPT é uma sigla para “Generative Pre-Trained Transformer” em
português, quer dizer “Transformador Pré-Treinado Generativo”. Lançado em 30 de
novembro de 2022, é a terceira geração de um modelo de inteligência artificial
da OPenAI, uma empresa de pesquisa e implementação de IA fundada em 2015 por
Elon Musk e outros, que hoje pertence a Peter Thiel, cofundador do PayPal.
Jessica Livingston, sócia fundadora da Y Combinator. A arquitetura do Chat GPT é
baseada numa rede neural criada para lidar com textos. Esta inteligência artificial
coleta informações da internet e </span><span style="font-family: "Times New Roman", serif; font-size: 14pt;"> </span><span style="font-family: "Times New Roman", serif; font-size: 14pt;">tudo
que nela está disponível serve como informação para abastecer a rede. O seu diferencial está na forma de organizar os dados da busca e retornar para o
usuário. Quando uma pergunta é recebida, o Chat GPT é capaz de contextualizar o
assunto perguntado, elaborar textos, letras de músicas, códigos de programação,
receitas e tudo o mais que estiver no banco de dados do algoritmo. Uma mudança
assim nunca vem só, de forma que 2023 já está sendo apontado como o ano da
inteligência artificial. Talvez seja um exagero, mas deve, pelo menos, ser o
ano do gatilho dela, ou seja, quando irá começar a ser produtora de maiores
mudanças. É fato que a inteligência artificial tem sido uma das tecnologias
mais inovadoras e transformadoras dos últimos anos. O avanço constante dos
algoritmos e da capacidade de processamento, a inteligência artificial a está
tornando cada vez mais poderosa e sofisticada, o que tem implicações
significativas para o mundo do trabalho e para a produtividade em geral.</span><span style="font-family: "Times New Roman", serif; font-size: 14pt;"> </span><span style="font-family: "Times New Roman", serif; font-size: 14pt;">A IA pode ser usada para automatizar tarefas
repetitivas, aumentar a eficiência em processos de negócios e melhorar a tomada
de decisões. A capacidade de coletar, analisar e aplicar dados em tempo real é
algo que pode transformar a produtividade e a eficiência do mundo do trabalho. Hoje,
a inteligência artificial está sendo usada para criar novos produtos e negócios
que irão impactar fortemente a economia e a sociedade.Um exemplo é o Watson da
IBM, que usa inteligência artificial para ajudar as empresas a entenderem
melhor seus clientes. Através da análise de grandes quantidades de dados, o
Watson é capaz de prever as necessidades dos clientes e fornecer soluções
personalizadas em tempo real. </span><span style="font-family: "Times New Roman", serif; font-size: 14pt;"> </span><span style="font-family: "Times New Roman", serif; font-size: 14pt;">A
inteligência artificial (IA) está gerando novos negócios em uma variedade de
setores, desde cuidados de saúde até varejo e finanças. Aqui estão alguns
exemplos: Cuidados de saúde: Empresas como a Babylon Health estão usando
chatbots alimentados por IA para ajudar pacientes a obter aconselhamento
médico. Varejo: As empresas estão usando a IA para prever as tendências de
compras dos consumidores, personalizar recomendações e melhorar a eficiência da
cadeia de suprimentos. A Amazon, por exemplo, usa IA para sugerir produtos aos
clientes com base em seu histórico de compras. Finanças: A IA é usada para
análise de dados, previsão de riscos e detecção de fraudes. Grandes bancos como
o JPMorgan Chase estão usando IA para detectar fraudes em tempo real. Logística:
A IA está sendo usada para otimizar rotas de entrega, gerenciar estoques e
prever demanda. Empresas como a UPS estão usando IA para prever o tempo de
entrega com base em fatores como o tráfego e as condições climáticas.</span></div></span><p></p>
<p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 14pt; line-height: 107%;">Este
é o só o começo de suas aplicações. À medida que a tecnologia continua a
evoluir, novas oportunidades de negócios surgirão. Mas, já existem várias
maneiras pelas quais as empresas estão ganhando dinheiro com a IA:<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><b><span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 14pt; line-height: 107%;">Venda
de produtos de IA</span></b><span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 14pt; line-height: 107%;">: Empresas como a IBM, a Microsoft e a
Google estão vendendo plataformas de IA e software para outras empresas. <span style="mso-spacerun: yes;"> </span><o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 14pt; line-height: 107%;">Serviços
de consultoria de IA: Empresas de consultoria, como a Accenture e a Deloitte, ofereceM
consultoria para ajudar outras empresas a implementar soluções de IA.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><b><span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 14pt; line-height: 107%;">Soluções
de IA personalizadas</span></b><span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 14pt; line-height: 107%;">: Algumas empresas oferecem soluções
personalizadas de IA para atender às necessidades específicas de outras
empresas. <o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><b><span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 14pt; line-height: 107%;">Publicidade</span></b><span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 14pt; line-height: 107%;">:
As empresas estão usando a IA para segmentar anúncios com base no comportamento
do consumidor e nas informações demográficas, gerando receita por meio de
publicidade online.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><b><span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 14pt; line-height: 107%;">Economia
compartilhada</span></b><span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 14pt; line-height: 107%;">: As empresas estão usando a IA para
gerenciar a economia compartilhada, como o compartilhamento de carros e o
compartilhamento de quartos. <o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 14pt; line-height: 107%;">As
perspectivas da IA são promissoras na medida em que se multiplicam novas facilidades
com o surgimento de novos APIs, expressão inglesa Application Programming
Interface que, traduzida é uma interface de programação de aplicação. Ou seja,
API é um conjunto de normas que possibilita a comunicação entre plataformas por
meio de uma série de padrões e protocolos. Por meio de APIs, desenvolvedores
podem criar novos softwares e aplicativos capazes de se comunicar com outras
plataformas e revolucionar os métodos e a produtividade atual. Você pode achar,
no começo, os nomes e as coisas complicadas, porém, principalmente se for
jovem, não pode deixar da acompanhar o que está acontecendo. É uma disrupção e é
o futuro que está chegando, <o:p></o:p></span></p>spersivohttp://www.blogger.com/profile/02366372085718251539noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-13636017.post-75427945687166862582023-02-12T12:02:00.001-04:002023-02-12T12:02:19.025-04:00UM RECANTO DE BOA COMIDA E BOA MÚSICA <p> </p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi7nlkRBEvoN32tNj2mJLAtMZ1bZADMdDv9k41qY6UiEWxjxKI1_MdD0zXTAN2LvzPTvioJpVJnvahZiwu1lY3wy5r6dlcPlIrKi22USrtYFGMRHs6pRL6GY0rn2E9R9NcxKsnXOBB_s6H4-I94TZaJMg6H-GOTagihpZE9Q8OhTlSgol1gnrw/s768/WhatsApp%20Image%202023-02-12%20at%2011.51.28.jpeg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="576" data-original-width="768" height="264" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi7nlkRBEvoN32tNj2mJLAtMZ1bZADMdDv9k41qY6UiEWxjxKI1_MdD0zXTAN2LvzPTvioJpVJnvahZiwu1lY3wy5r6dlcPlIrKi22USrtYFGMRHs6pRL6GY0rn2E9R9NcxKsnXOBB_s6H4-I94TZaJMg6H-GOTagihpZE9Q8OhTlSgol1gnrw/w352-h264/WhatsApp%20Image%202023-02-12%20at%2011.51.28.jpeg" width="352" /></a></div><br /><p></p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 14.0pt; line-height: 107%;">Sei que existem muitas
pessoas que não conhecem ainda o Restaurante Don Peppe, na rua José do
Patrocínio, 736, no <span style="mso-spacerun: yes;"> </span>centro de Porto
Velho, na denominada “Rua das óticas”, que desemboca no meio da praça do
Palácio Presidente Vargas, hoje Museu Palácio da Memória Rondoniense. Bem não
vou falar do que estão perdendo, mas devo dizer que estão perdendo muito. É que
o Don Peppe é um restaurante bem diferente. Começa que ele tem uma vocação <i>gourmet</i>
por natureza. Um dos seus criadores, o que conheço bem, é o ilustre filho de
Guajará-Mirim, não sei se de origem, mas, certamente de coração, amigo de uma
espécie rara, daqueles que se pode estar perto, ou longe, porém sempre
presente. Trata-se do <i>bon vivant</i>, no melhor de todos dos sentidos, Paulo
César Cortêz de Medeiros, que, de fato, é um cidadão do mundo. Um apreciador, e
com o talento fantástico de saber fazer, de pratos de qualidade inigualável, de
bons vinhos, de chocolates, enfim do que a vida oferece de melhor. Inclusive
possui também a Casa do Alfajor, na rua Brasília, 3292, no bairro São João
Bosco, onde se pode beber uma café ou capuchino da melhor qualidade, bem como
encontrar chocolates, doces e outras preciosidades vindas de Gramado, no Rio
Grande do Sul. Só isto já tornaria nosso querido Paulinho um ser diferenciado.
A questão é que o seu bom gosto o leva muito mais além. O Dom Peppe é também um
local de boa música, de boa poesia, um recanto onde os amigos se encontram e
saúdam com chopes, cervejas, drinques e vinhos da melhor qualidade a vida. E
sempre ao som das melhores músicas. Inclusive, nas sextas-feiras, se pode ouvir
o famoso bandolim de Lito Casara, que dispensa maiores comentários, acompanhado
de um mestre do violão das 7 cordas, certamente o paraense de Santarém, Derival
Marcião. É indispensável, efetivamente, falar mais um pouco a respeito deste
músico porquê, não conheço muitos na verdade, que tenham sua habilidade, e
destreza, no manuseio de um violão de 7 cordas. Deve ser de família por ser primo
de Sebastião Pena Marcião, o conhecido compositor Sebastião Tapajós,
reconhecido violonista clássico que marcou época na vida musical do país.
Derival, sem dúvida, conseguiu atingir um nível de excelência musical que tem
feito o deleite de quem o escuta, ao lado de Lito, com peças e chorinhos que,
em mim, um privilegiado ouvinte, tem proporcionado noites de imenso prazer. Não
vou falar que, no sábado, o Don Peppe tem uma feijoada imperdível, nem dizer
das suas carnes, das massas, do bife à Parmegiana, da provoleta ou dos
sanduíches. Lembrar somente que, em breve, teremos a quinta-feira de massas e
vinhos, com a luxuosa participação da flautista Rose Abensur acompanhada ao
piano. Vou ficar mesmo com a música e com o aconchego da casa: é tudo uma
delícia. E só escrevo isto porque, como tenho poucos leitores, não estamos
correndo o risco de aparecer muita gente. Afinal lá, embora se possa agendar,
normalmente, não existe problema de lugar e de estacionamento. Ou seja, é um
pedacinho do céu em Porto Velho. <o:p></o:p></span></p>spersivohttp://www.blogger.com/profile/02366372085718251539noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-13636017.post-19166652934824443212022-12-20T18:05:00.005-04:002023-01-04T21:38:26.460-04:00 O RESCALDO ANUNCIADO DE MAIS UMA COPA PERDIDA<p> </p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgjPaSHCD0GyH8T9FRCydY8MszUTTVPttxjfQEWXnAdFr71EXluqeCLAa6Z7Vbw4Qq_QakegtMzE57hSHVxmTZt4Wh1Cxb7yToDOzYxqZnbVJbK3j9Yl0Z3PomipZbrB73ZLhn6yxTIBxVWzM71rEvoFxRNlyhr6AjZ2QqrEHGvJNfTnGWklGs/s416/Neymar-macuna%C3%ADma.jpg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="384" data-original-width="416" height="295" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgjPaSHCD0GyH8T9FRCydY8MszUTTVPttxjfQEWXnAdFr71EXluqeCLAa6Z7Vbw4Qq_QakegtMzE57hSHVxmTZt4Wh1Cxb7yToDOzYxqZnbVJbK3j9Yl0Z3PomipZbrB73ZLhn6yxTIBxVWzM71rEvoFxRNlyhr6AjZ2QqrEHGvJNfTnGWklGs/s320/Neymar-macuna%C3%ADma.jpg" width="320" /></a></div><br /><p></p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 14pt; line-height: 107%;">Vivemos numa época na
qual os valores se inverteram e isto se demonstra, em especial, no (mau)
jornalismo que se pratica e, mais do que nunca, se viu antes e depois da Copa
do Mundo do Catar. É claro que, quando um time perde, se procure ver os erros.
E, deve-se fazer isto, mas como forma de aprendizado e não para buscar os
culpados, execrar jogadores que, algumas vezes, deram o melhor de si para
ganhar. Ganhar um campeonato, uma competição passa por um punhado de coisas,
porém sempre se inicia pela administração mais alta, por quem dirige e escolhe
os que vão comandar os jogadores e as estratégias para fazer uma equipe
vencedora. E também não se pode esquecer que se precisa de um time com bons
jogadores, que joguem em conjunto, e contem com fatores tão imprevistos como
uma coisa chamada sorte. Há grandes equipes, como, por exemplo, a da Holanda de
Joan Cruijff ou a própria seleção brasileira de 1982, que não ganharam a copa.
Jogadores excepcionais, então nem se fala. A questão central é que, hoje, não
se faz mais uma análise do futebol em si. Como o próprio futebol foi fortemente
mercantilizado, mundializado, não apenas nivelaram sua prática, mais pelo lado
da força física do que pelo talento e a habilidade. Basta ver, e<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>comparar, por exemplo, com o basquetebol. A
seleção norte-americana de basquetebol, o mais alto nível de basquete no mundo,
é uma seleção quase imbatível, que perdeu, ao longo do tempo, muito poucas
vezes. Já a seleção brasileira de futebol, que, relativamente, deveria ter a
mesma posição no esporte bretão, ao longo do tempo, perdeu tantas vezes que se
perdeu a conta. Qual a grande diferença? No basquete não se perde de vista os
fundamentos. No futebol não se observa isto. Há uma obsessão pelos números sim,
pela posse de bola, pelo número de passes, pelos chutes a gol, todavia quantas
vezes não assistimos jogadores tidos como estrelas executarem lances bisonhos
por não saberem chutar ou cabecear. Nesta Copa do Catar os passes errados e os
gols perdidos demonstram isto. Alguns chutes de profissionais regiamente pagos
foram vergonhosos. Como vergonhosa foi a cobertura da Copa pela imprensa
brasileira (e mundial também). Quantas vezes os fatos não são distorcidos e se
apresentam versões estapafúrdias do que acontece? Basta ver que, insanamente, quando
o Brasil ganhava era tido como imbatível. Perdeu os jogadores viraram moleques,
indignos de vestir a camisa amarela. Fora as fofocas que criam, como a sobre o
jantar dos jogadores num restaurante chique ou porque Neymar cumprimenta Messi
isto se trata de um deboche com Mbappé. Pelo amor de Deus! Deve-se julgar o que
se faz em campo. O grande erro vem do passado. Perdemos esta Copa muito antes. Tite,
depois de ter perdido a última Copa e de ter perdido a Copa América havia
demonstrado, sobejamente, suas limitações. Não há culpa. Há erros que não são
apenas de um ou de outro.<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>É do conjunto
da obra. Descascar Neymar é um absurdo. Ele, visivelmente, jogou machucado. No sacrifício por
desejar ganhar a Copa. Na França, os franceses reconhecem a grandeza de Mbappé
e de seus companheiros. Sabem que a vitória e a derrota são do jogo. O Brasil,
macunaímente, digere e cospe quem, com ou sem razão, se destaca. Aqui a
mediocridade não aceita superação. Corta a cabeça de quem ousa se levantar e
ter notoriedade ou opinião. Nosso futuro é caminhar sempre em busca do passado.
<span style="mso-spacerun: yes;"> </span><o:p></o:p></span></p>spersivohttp://www.blogger.com/profile/02366372085718251539noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-13636017.post-23771747005284243352022-12-18T10:05:00.003-04:002022-12-18T10:05:46.754-04:00COOPERATIVISMO É O CAMINHO PARA UM FUTURO MELHOR<p> </p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhlWBn6P_HPDXg4LLFc6wP1FIWcLUO1geFdmHrX-GGkiQt1NetEdNFxO2guN9xsUq92FuADmLc8qJR7hNVXRg7sx3SImUe3kNcBiyQ9zPMTR9d6rXacWzUDjkljomIOp7ChCYHty-gm8Pf5QI7UqFwFmntLvWSRy1efSBq5blqeVvchlARQBWU/s800/96efec976301e866957c1b79090b18e0.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="536" data-original-width="800" height="265" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhlWBn6P_HPDXg4LLFc6wP1FIWcLUO1geFdmHrX-GGkiQt1NetEdNFxO2guN9xsUq92FuADmLc8qJR7hNVXRg7sx3SImUe3kNcBiyQ9zPMTR9d6rXacWzUDjkljomIOp7ChCYHty-gm8Pf5QI7UqFwFmntLvWSRy1efSBq5blqeVvchlARQBWU/w396-h265/96efec976301e866957c1b79090b18e0.jpg" width="396" /></a></div><br /><p></p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 14.0pt; line-height: 107%;">O Encontro Nacional de
Jornalistas e Formadores de Opinião, realizado pelo Sicredi nos últimos dia 15
e 16 deste ano, proporcionou a reunião de mais de 60 profissionais de todo o
país para terem uma imersão no cooperativismo. Em Porto Alegre receberam as
boas vindas do presidente do Conselho de Administração da SicrediPar, Fernando
Dall’Agnese, e depois assistiram a apresentação institucional feita pelo
Diretor Executivo do Sicredi, César Bochi. Após um intervalo foram saudados por
Manfred Dasenbrock, Diretor do Woccu e Presidente da Central Sicredi PR/RJ, e,
em seguida, assistiram a palestra “Cooperativismo de Crédito no Mundo”, com
Elissa McCarter LaBorde, CEO do Conselho Mundial das Cooperativas de Crédito
(Woccu). Fabiola Motta, Gerente Geral da Organização das Cooperativas Brasileiras
(OCN) discorreu sobre a “Reformulação do Sistema Nacional de Crédito
Cooperativo (SNCC). E finalizando as palestras do dia, Ronaldo Vieira da
Silva, Chefe-Adjunto do Departamento de Promoção e Cidadania Financeira do
Banco Central do Brasil palestrou sobre o “Panorama da Cidadania Finaceira”. Os
jornalistas e formadores de opinião também tiveram a oportunidade de visitar o
Centro Administrativo do Sicredi (CAS) e, em Nova Petrópolis, a nova agência da
Sicredi Pioneira, onde foram recebidos pelo Presidente da Cooperativa Pioneira,
Tiago Luiz Schmidt. É preciso acentuar que Nova Petrópolis é o berço do
cooperativismo financeiro do Brasil porque foi lá, em 1902, que o padre Theodor
Amstad, reuniu um grupo de produtores rurais para fundar a primeira cooperativa
de crédito do país e da América Latina, justamente, a Sicredi Pioneira. O que foi
demonstrado, inúmeras vezes, por palavras e por amostras práticas, é que o modelo
de cooperativismo de crédito possui como premissa essencial atender as
necessidades das pessoas, por meio de um ciclo virtuoso, que proporciona o uso
dos recursos captados na região, evitando sua evasão, e sendo aplicado na área
de atuação da mesma cooperativa, gerando desenvolvimento e prosperidade para
pessoas e para o local. Ou seja, em si mesmo, pela forma, a cooperação já é
inovação, por prover novas formas de resolver os problemas, e, principalmente, por
unir os esforços e sedimentar a cooperação entre as pessoas da mesma comunidade.
Foi ressaltado também que o Sicredi, conta, hoje, com mais de 5,5 milhões de
associados, possui um resultado líquido de R$ 4,8 bilhões e está presente em
todos os estados brasileiros e no Distrito Federal, através de 5 centrais, 108
cooperativas e mais de 30 mil colaboradores em 1.600 municípios. O mais
importante, no entanto, foi a mensagem que foi passada para os participantes de
que o futuro precisa ser cooperativista. A razão está em que as instituições de
crédito tradicionais não alcançam as regiões onde os recursos são escassos e o
acesso é limitado. Nem se preocupam com a missão de levar educação e inclusão
financeira para que seja possível as pessoas realizarem seus sonhos. <span style="mso-spacerun: yes;"> </span>Neste sentido, podemos dizer que o movimento
cooperativista tende a ampliar a sua presença no país, porque, na contramão das
grandes instituições financeiras segue abrindo Postos de Atendimento e
Relacionamento. Isto porque, para o cooperativismo, é fundamental estar junto
às pessoas, entendendo suas dores e necessidades. Não se trata apenas de
oferecer benefícios financeiros, mas de consolidar a colaboração entre pessoas
com interesses em comum. Unir em prol de um mesmo objetivo, alcançar resultados
e benefícios que, provavelmente, não seriam conquistados sozinhos. Um futuro
melhor para o Brasil passa, necessariamente, por um grande avanço do
cooperativismo.<o:p></o:p></span></p>spersivohttp://www.blogger.com/profile/02366372085718251539noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-13636017.post-717769330291385932022-03-02T10:34:00.003-04:002022-03-02T10:34:39.140-04:00 OS SINAIS DA DESMATERIALIZAÇÃO DA REALIDADE<p> </p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/a/AVvXsEhsOOF1Muyu4Wyzs7HkoC5meCYKJXkUyKz2EmIO6lNljJa78BDzC5NOtu1YbxUbe8anbObzzfBHEvUfkgihHL0Q2iR-7UOPiaW5YKH6tXEkkou-GBxpLSSRB08kNENr5a8zwkjCjlXEtrKRbtizPV0DHBjnh689jUqcpdkzE9RBLwG-vRP0xzY=s1120" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="420" data-original-width="1120" height="275" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/a/AVvXsEhsOOF1Muyu4Wyzs7HkoC5meCYKJXkUyKz2EmIO6lNljJa78BDzC5NOtu1YbxUbe8anbObzzfBHEvUfkgihHL0Q2iR-7UOPiaW5YKH6tXEkkou-GBxpLSSRB08kNENr5a8zwkjCjlXEtrKRbtizPV0DHBjnh689jUqcpdkzE9RBLwG-vRP0xzY=w445-h275" width="445" /></a></div><br /><p></p><p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 14.0pt; line-height: 107%;">É
um problema demasiado humano, talvez provindo do desejo de sermos “realistas”,
somente nos ocuparmos daquilo que é imediato, dos problemas políticos e/ou
econômicos tidos, no presente, como mais relevantes. Daí, é uma tendência
inevitável, nos ocuparmos de fazer distinções fundamentais entre o que é
importante, ou não, para o futuro. Tendemos a tratar exclusivamente do momento,
do que está na moda. Isto é visível, por exemplo, pela atenção que se dá pela
intervenção da Rússia na Ucrânia. Efetivamente, embora não se possa
desconsiderar os aspectos humanos, não está acontecendo nada de muito diferente
do que sempre foi a tônica das grandes nações, das nações com poder: o utilizam
para impor seus desejos. Claro que isto tem consequências, mas, são consequências
muito menos de longo prazo do que, por exemplo, os grandes avanços na
desmaterialização da economia cujo principal motor está sendo o Metaverso. As
transformações que esta nova forma de interagir irá provocar já se torna
visível no aumento de sua popularidade, e visibilidade, que atrai a atenção de
empresas e investidores. Um dos sinais da importância que terá vem de que as
grandes marcas de luxo do mundo identificaram o seu maior potencial, que é o
da<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>vontade humana de ser o que quiser,
sem limites ou julgamentos. Hoje, são óculos especiais que podem nos levar
acima das limitações dos cinco sentidos, nos levar para um mundo imaterial onde
podemos satisfazer nossos desejos usando o<span style="mso-spacerun: yes;">
</span>campo da realidade virtual, da realidade aumentada e da própria holografia.
Também o surgimento de Plataformas de Games (Roblox, OpenSea, SandBox, Fortnite
e outras) ocupando um mercado global de US$300 bilhões (universo dos Games)
compreensivelmente incomoda muito o Google, o Facebook, a Apple e a Microsoft
que tentam dominar o mercado da Geração “Z” (nascidos entre 1995 e 2010) e da
Geração “Alpha” (nascidos depois de 2010) por entenderem que seu comportamento,
visão, idéias, determinarão o consumo global do futuro. Assim, foi premido
pelas circunstâncias, por se sentir atrasado, que o fundador do Facebook, Mark
Zuckerberg mudou o nome de sua empresa para “Meta” e anunciou o “Metaverso” com
um aporte de US$100 bilhões de investimento. O poder de transformação desta nova
realidade virtual pode ser avaliado pelo fato da Ralph Lauren com a Plataforma
Zepeto, feita com um investimento da SoftBank e um valuattion superior a US$1
bilhão, alcançou rapidamente mais de 1 milhão de visitantes na sua loja
virtual. Se formos falar de marcas estrangeiras a quantidade no Metaverso é
imensa, desde Coca-Cola, Nike, Gucci, Balenciaga, OutBack, Rolls Royce, Hermés,
Adidas e Blueberry-somente para mostrar empresas conhecidas. O fato marcante é
que esta camada nova <span style="mso-spacerun: yes;"> </span>da realidade,
integrando os mundos real e virtual em um ambiente imersivo, um universo que só
existe teoricamente, no Brasil, se calcula que já agrega mais de 5 milhões de
seguidores! E se estima que, até 2030, segundo a Revista Cult, surgirão dentro
dele diversas profissões. Por enquanto, é sintomático que a </span><span style="font-family: "Times New Roman", serif; font-size: 14pt;">Boticário,
via Plataforma Avakin, obteve mais de 9 milhões de visitantes em sua loja
virtual. Que a BioBots, uma Startup brasileira de publicidade, especializada na
criação de Avatares de “Influencers” e famosos, como por exemplo a versão
digital da Sabrina Sato, chamada “Satiko”, faturou </span><span style="font-family: "Times New Roman", serif; font-size: 14pt;"> </span><span style="font-family: "Times New Roman", serif; font-size: 14pt;">R$20 milhões e prevê aumentar seu faturamento
para R$50 milhões até 2023. Todavia, um sinal forte do futuro que nos
espera</span><span style="font-family: "Times New Roman", serif; font-size: 14pt;"> </span><span style="font-family: "Times New Roman", serif; font-size: 14pt;">vem dos Fundos Imobiliários e
Fundos de Investimento especializados em negócios do</span><span style="font-family: "Times New Roman", serif; font-size: 14pt;"> </span><span style="font-family: "Times New Roman", serif; font-size: 14pt;">“Metaverso”. Um deles, recém lançado pela XP
e Rico, prevê R$100 milhões de aporte inicial. Não se enganem: em uma década o
mundo não será mais o mesmo. O intangível e as infinitas possibilidades da
imaginação humana nos levarão para um mundo muito diferente.</span></p><p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><span style="font-family: "Times New Roman", serif; font-size: 14pt;">Ilustração: Tecmundo.com.br.</span></p>spersivohttp://www.blogger.com/profile/02366372085718251539noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-13636017.post-28499560337820191592022-01-17T16:57:00.004-04:002022-01-17T16:57:46.592-04:00SOBRE UM HOMEM ABENÇOADO <p> </p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/a/AVvXsEhKu1y-xEorGgIMSJ6ZueZyxrqiNhw4r--3ZHcPrtQNz96J6vvfLS_qgs_RaQbHz1xf5XEZw_RcoeJThNyjx3GhHE9N4TDVVGkMYjCwpJU0WtLLZ7MWu3mcNDU5LP5-EdVRWlh1C3AfW_Szp3rDKZXOCcRq1ss4pgIi_5SK0C7N1XJzacYi94U=s1468" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1468" data-original-width="984" height="377" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/a/AVvXsEhKu1y-xEorGgIMSJ6ZueZyxrqiNhw4r--3ZHcPrtQNz96J6vvfLS_qgs_RaQbHz1xf5XEZw_RcoeJThNyjx3GhHE9N4TDVVGkMYjCwpJU0WtLLZ7MWu3mcNDU5LP5-EdVRWlh1C3AfW_Szp3rDKZXOCcRq1ss4pgIi_5SK0C7N1XJzacYi94U=w405-h377" width="405" /></a></div><br /><p></p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 14.0pt; line-height: 107%;">Hoje, 17 de janeiro de
2022, o inesquecível amigo Euro Tourinho, se vivo, faria 100 anos. É, por um
lado, uma data alegre por trazer a recordação de uma pessoa que foi sábia,
generosa, querida e, acima de tudo, humana. Por outro lado, traz um sabor
amargo de sua falta, de não poder dar-lhe um longo abraço e passar alguns bons
momentos ao seu lado. É o meu sentimento. Não, certamente, o dele que morreu
suavemente, como morrem os passarinhos, e, com uma certeza, que me deixava
angustiado, de que já havia cumprido sua missão na terra, que muitos dos seus
haviam ido e que era chegada a hora dele ir também. Por algum tempo até tentei
dizer-lhe que isto não era verdade, que ele ainda tinha muito para fazer, que
havia todo um futuro ainda pela frente. Não era o sentimento dele. Em parte por
ter perdido sua esposa, Dona Maria Kang, que foi seu complemento indispensável
pelo tempo afora, em parte por ter sentido a partida de pessoas queridas muito
próximas e quase todos de sua convivência e geração, mas, penso que ainda mais,
porque, de repente, sua mobilidade, agilidade e força ficaram em algum canto no
caminho e, com dificuldades nas pernas, não se mostrava o mesmo homem ativo,
incansável e sempre disposto a participar de alguma solenidade, festa ou
encontro. Talvez também o fato de não ter mais as obrigações com a redação do
Alto Madeira o tenham afetado, porém, nos últimos tempos, antes de morrer, se
tornava claro que se preparava para seu fim e suas atividades visavam apenas
diminuir os problemas do depois para os seus. Uma das últimas conversas que
tivemos, e gostava muito de conversar com ele sobre quase tudo, ele me dizia
que seria homenageado pela UNIR com o título de Doutor Honoris Causa, o que não
aconteceu por seu falecimento, e leu um trecho do discurso que preparava. Como
sempre, uma pessoa humilde e cônscio da pequenez humana, começava o discurso
diminuindo os seus méritos. Na ocasião pedi que não o fizesse. Exaltei o fato
inconteste de ter sido o redator-chefe de fato do Alto Madeira por mais de
cinco décadas e, mais do que isto, ser, depois do Marechal Rondon, a pessoa
mais conhecida de Rondônia, porém, mais ainda por ter participado como ninguém
da história de Porto Velho e do Território e depois Estado. Ele ficou meio
comovido, alegre e me deu um abraço carinhoso. Não chegou a receber a homenagem
devida que seria o título de Honoris Causa, mas, a meu ver, cumpriu sua missão
e, muitas vezes, durante a loucura que foi, e continua sendo, esta pandemia do
Covid-19 fico pensando que olhar teria para um tempo tão sem noção. E, apesar
do sentimento imenso, irreparável de sua falta, fico pensando que foi um homem
abençoado, que até morrer morreu no momento certo. O que, de forma alguma, não preenche
a imensa lacuna que deixou na nossa cidade e nas nossas vidas, porém, as
sementes que deixou continuam a mostrar que a nossa samaúma continua a manter a
floresta através dos tempos. <span style="mso-spacerun: yes;"> </span><o:p></o:p></span></p>spersivohttp://www.blogger.com/profile/02366372085718251539noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-13636017.post-68302162595044846622021-12-12T21:50:00.000-04:002021-12-12T21:50:31.407-04:00 UMA DIVAGAÇÃO SOBRE AS INCERTEZAS DO PRESENTE<p> </p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/a/AVvXsEgW9BwlIRtkHwg80eHRLxkxUxZQ-fWOQebseR6q9MllSskWAbHg25ZWUSa_uguK0hkBpFZeKe6qP-8z--lSVNrOIrOdmJwfv0CG0477mj3AACd4CgTj7B7BveQZR_HI6N0w5qkxWKP_FMyiWIoV-78PoEUl6nN1HYiDdjRgLExodwR8xIQzC1Q=s870" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="450" data-original-width="870" height="259" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/a/AVvXsEgW9BwlIRtkHwg80eHRLxkxUxZQ-fWOQebseR6q9MllSskWAbHg25ZWUSa_uguK0hkBpFZeKe6qP-8z--lSVNrOIrOdmJwfv0CG0477mj3AACd4CgTj7B7BveQZR_HI6N0w5qkxWKP_FMyiWIoV-78PoEUl6nN1HYiDdjRgLExodwR8xIQzC1Q=w498-h259" width="498" /></a></div><br /><p></p><p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 14.0pt; line-height: 107%;">Não
há, como algumas vezes, por diletantismo ou especulação, não pensar em como se
comportariam certos personagens no mundo moderno. Deveria, por exemplo, para
Aristóteles ser um prazer constatar que sua tese de que se deveria rejeitar, o
que seu mestre Platão aceitava, a comunidade de bens por considerá-la injusta
por não compensar o indivíduo segundo o seu trabalho (ainda que, hoje, a noção
de trabalho esteja tão distante do que foi). Para o filósofo os indivíduos não
são iguais, portanto não deviam ter a mesma participação na posse dos bens,
daí, que a comunidade acabava produzindo mais conflitos do que a desigualdade
em si. Segundo ele, o indivíduo devia preocupar-se mais com o que lhe pertence
(um pensamento que a juventude atual aprovaria ou, pelo menos, se comporta
desta forma) e não com a partilha dos bens existentes. A conclusão dele serve,
muito bem, para a Alemanha comunista, para Cuba ou para a dissolução da antiga
União Soviética, pois, segundo ele, a comunidade, ao desestimular a
propriedade, produz a pobreza. Fiquei pensando a este respeito, as ideias do
passado, do muito passado, aliás, pelo olhar tristonho que tenho sobre o
presente. A incerteza que nos cerca é mais fruto do apego ao passado do que
pensar no futuro. O mundo caminha, cada vez mais, para a que chamamos de Nova
Economia, onde as pessoas serão retribuídas conforme sejam capazes de empreender,
de criar novos processos, novas formas de gerar valor, uberização em larga
escala também e disseminação de novas empresas e de inovação. É preciso
urgente, para o Brasil assumir seu destino de grande nação, terminar com os
subsídios, o apadrinhamento dos grandes oligopólios, a falta de transparência, de se ter a mão protetora do estado dizendo quem ganha e quem perde, quem pode ou
não fazer algo, diminuindo o peso sobre o setor privado. É preciso que as
pessoas compreendam que os tempos mudaram. Que somente se sustentam os direitos
que tem substrato econômico e os empregos que geram valor. Há, no nosso país,
um monte de empregos dispensáveis, que elevam os custos das mercadorias e será
natural que desapareçam. Não é ruim que o estado sustente os que não tem como
sobreviver, que dê auxilio emergencial, mas, é preciso entender que isto é
fruto de uma questão excepcional: as restrições da pandemia. Porém, isto, aí o
grande mérito do governo atual, foi feito com controle dos gastos públicos e,
pela primeira vez, desde 2003 se pode ter um superávit das contas públicas. </span><span style="font-family: "Times New Roman", serif; font-size: 14pt;">Enfim,
o que quero dizer é que, apesar das velhas ideias que nos dominam, e a imensa torcida
do contra, Adam Smith, se pudesse olhar o presente do Brasil, nem teria a visão
da mídia e da oposição de que tudo está ruim e, certamente, seria mais otimista
do que sou. Deve ser a questão de que, de alguma forma, já acreditei que o
governo poderia criar desenvolvimento. Hoje sei que, apenas, pode não
atrapalhar. Que 2022 torne as opções mais claras, se isto for possível.</span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 14.0pt; line-height: 107%;"><o:p> </o:p></span></p>spersivohttp://www.blogger.com/profile/02366372085718251539noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-13636017.post-28675251107277592222021-09-28T16:07:00.006-04:002021-09-28T18:08:09.997-04:00NADA SERÁ COMO ANTES: O ENTERRO DO MITO <p> </p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjbc8PmyCPodhVxpF6cTYjXRQ0DqnlnW69MG8Bjfr_In5yKFOaTLsMhYk4nfFuAP1M3UqS2b_O-Vh56aPt90kgRLyXQPy-q_oXyhmwpZW-N-fjMkgwDgiQzIoapEogiVxVk_fkslg/s860/evengrande.jpg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="484" data-original-width="860" height="274" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjbc8PmyCPodhVxpF6cTYjXRQ0DqnlnW69MG8Bjfr_In5yKFOaTLsMhYk4nfFuAP1M3UqS2b_O-Vh56aPt90kgRLyXQPy-q_oXyhmwpZW-N-fjMkgwDgiQzIoapEogiVxVk_fkslg/w486-h274/evengrande.jpg" width="486" /></a></div><br /><p></p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 14pt; line-height: 107%;">O capitalismo, integrando
países e fluxos mundiais de comércio, tecnologia e investimentos, melhorou, de
forma sustentada, os padrões de vida de diferentes regiões, nos últimos quinhentos
anos. A boa observação demonstra que a maior pobreza e as maiores misérias se
encontram em regiões não tocadas pelas políticas que os adversários classificam,
hoje, de neoliberais. Nem vou discutir que neoliberalismo é uma falácia, mas, de
nada adianta a razão contra os que vociferam contra o capitalismo até porque,
na prática, costumam acusar de neoliberal quem defende as ideias econômicas
ortodoxas e que se comprovaram como socialmente válidas para melhorar a vida
das pessoas. Risível é que acusam o capitalismo também, de gerador de crises, como
se as crises não fossem inerentes a todos os tempos e épocas, como também se
proclama a incapacidade dos mercados de se auto-regularem, e, portanto, da
necessidade do Estado para corrigir os desvios do mercado mediante medidas de
controle. Ora, bons estudiosos não desconhecem que os ciclos ascendentes, ou
descendentes, constituem algumas das características mais interessantes e
desejáveis de uma economia de mercado. <span style="mso-spacerun: yes;"> </span>É
fruto da tensão constante entre os desejos humanos infinitos e as possibilidades
limitadas do imediato aumento da oferta. Também, se analisam, descobrem que, na
origem, de muitas das crises, como a do Sub Prime de 2008 ou mesmo na do Brasil
recente, estão políticas públicas heterodoxas, que estimularam, entre outras
coisas, a conivência espúria entre o estado e o setor privado. Deveria ser um
consenso-não fosse a ideologia- que os mercados são mais facilmente capazes de se
auto-corrigirem do que via os governos: afinal distribuem com rapidez ganhos e
perdas, realizando num breve espaço de tempo os lucros (ou prejuízos) dos
investimentos (bons ou maus) efetuados. Tudo que se faz, via governo, porém precisa
enfrentar o calvário do debate legislativo (nos regimes democráticos). O processo,
é verdade, pode ser feito por decreto executivo, porém, em geral, autoritário, sem
transparência, mais arbitrário e sujeito ao jogo da corrupção. A grande vantagem
relativa dos mercados é a capacidade de mudar rapidamente, o que governos levam
anos para fazer. Não sem dor, é claro, mas de forma menos arbitrária. A grande
ironia do momento é que a China, em geral, citada como exemplo de que a direção
estatal impede as crises se encontra imersa na crise da <span style="mso-spacerun: yes;"> </span>falência da Evergrande, sua maior empresa de
construção civil, <span style="mso-spacerun: yes;"> </span>que gerou pânico nos
mercado por excesso de dívidas. O governo da China, que se comporta como
qualquer governo do mundo, <span style="mso-spacerun: yes;"> </span>somente se
preocupa em evitar protestos e tomar medidas que evitem ou minimizem um efeito
cascata em compradores de imóveis e na economia. A crise, num país que, supostamente,
controla tudo é mais grave porque, dada a falta de transparência, nem mesmo se
sabe o seu tamanho. E, ironicamente, nas economias coletivas, onde sempre acontecem
pela falta de mercadorias e serviços, no caso atual provém do excesso- de dívidas
e de construções. E, pasmem, estimuladas pelo governo chinês. Nada será como
antes, depois desta crise, na medida em que a China parece, por fim, <span style="mso-spacerun: yes;"> </span>enterrar o mito de que as crises não acontecem
em economias estatais. <o:p></o:p></span></p>spersivohttp://www.blogger.com/profile/02366372085718251539noreply@blogger.com1