A morte do general Barcelar, no Haiti, é uma das grandes tragédias que mancham o governo Lulla da Silva. A ida de nossas tropas para intervir num problema interno daquele país, a par de ser um dos maiores equívocos de nossa política externa, se faz em nome da pouca importância de uma cadeira no Conselho de Segurança da ONU que, para todos os especialistas, é um órgão moribundo atrelado aos interesses exclusivos das grandes potências. Todas as mortes de nossos soldados, obrigados por força do dever a ir mesmo contra suas consciências, podem ser atribuídas a tal decisão equivocada e funesta. Talvez a mais infeliz das infelizes decisões de nossos dirigentes porque não somente desvirtua nosso comportamento histórico em relação às outras nações, mas acima de tudo coloca nossa tropa em risco sem nenhum sentido prático para os objetivos nacionais.
Como todo crime tem seu castigo pagamos um preço muito alto. O general Barcelar, a quem se atribui o suicídio, era um militar da melhor qualidade, da melhor tempera, do melhor estofo. Apesar de seu comportamento impecável e de seu apego ao dever era também um arregimentador de amigos. Por onde passou deixou lembrança e saudades, bem como uma imagem de serenidade, de calma e de confiança. Daí a perplexidade e mesmo o inconformismo dos amigos e conhecidos com a hipótese de suicídio. Jamais, diante dele que era autêntica imagem do soldado bem formado, do homem capaz de morrer ou matar pela pátria com o sentimento do dever cumprido, se poderia, por um segundo, pensar que iria levantar a arma contra si mesmo. Esta a revolta de tantos que o conheceram e o admiravam. Não aceitam que, agora, venham conspurcar o bravo soldado, o bom homem, o militar exemplar com as marcas do desequilíbrio. De certa forma há nesta visão a marca do “militar superior ao tempo”, de alguém que forjado para a guerra se torna um ser quase sobre-humano, mas não é assim. Os militares, como todos nós, são demasiadamente humanos. Por melhores e mais preparados que sejam não estão infensos a ter um momento de desequilíbrio, embora não deseje dizer que foi isto o que ocorreu com o general Barcelar.
A questão básica é de que num país estranho, forçado a viver permanentemente sob o fogo cerrado, dirigindo uma missão que, em algum momento, deve ter sentido que era completamente destinada ao insucesso e sem sentido dentro de tudo que pensava, sem a família do lado, tendo que ordenar mortes sem sentido não há cabeça humana de boa qualidade que não altere sua psique. Pouco importa como morreu. Foi um herói nacional. Um herói tão grande que nem por um momento vacilou em ir cumprir uma missão, sem justificativa, que só existe por pura incompetência política e administrativa do atual governo.
Como todo crime tem seu castigo pagamos um preço muito alto. O general Barcelar, a quem se atribui o suicídio, era um militar da melhor qualidade, da melhor tempera, do melhor estofo. Apesar de seu comportamento impecável e de seu apego ao dever era também um arregimentador de amigos. Por onde passou deixou lembrança e saudades, bem como uma imagem de serenidade, de calma e de confiança. Daí a perplexidade e mesmo o inconformismo dos amigos e conhecidos com a hipótese de suicídio. Jamais, diante dele que era autêntica imagem do soldado bem formado, do homem capaz de morrer ou matar pela pátria com o sentimento do dever cumprido, se poderia, por um segundo, pensar que iria levantar a arma contra si mesmo. Esta a revolta de tantos que o conheceram e o admiravam. Não aceitam que, agora, venham conspurcar o bravo soldado, o bom homem, o militar exemplar com as marcas do desequilíbrio. De certa forma há nesta visão a marca do “militar superior ao tempo”, de alguém que forjado para a guerra se torna um ser quase sobre-humano, mas não é assim. Os militares, como todos nós, são demasiadamente humanos. Por melhores e mais preparados que sejam não estão infensos a ter um momento de desequilíbrio, embora não deseje dizer que foi isto o que ocorreu com o general Barcelar.
A questão básica é de que num país estranho, forçado a viver permanentemente sob o fogo cerrado, dirigindo uma missão que, em algum momento, deve ter sentido que era completamente destinada ao insucesso e sem sentido dentro de tudo que pensava, sem a família do lado, tendo que ordenar mortes sem sentido não há cabeça humana de boa qualidade que não altere sua psique. Pouco importa como morreu. Foi um herói nacional. Um herói tão grande que nem por um momento vacilou em ir cumprir uma missão, sem justificativa, que só existe por pura incompetência política e administrativa do atual governo.
Um comentário:
Li em algum lugar, não lembro, que gastamos mais dinheiro em 2005 com nossas tropas no Haiti do que com a segurança interna, valores federais.
Até entendo que intermediar a paz é necessário e função de todo ser humano, mas morando no Rio de Janeiro onde a violência impera, seria mais inteligente o aporte de recursos e forças para promover a segurança dos brasileiros.
Postar um comentário