A pesquisa Top of Mind O Estadão do Norte/IPESO sobre as marcas mais lembradas de Porto Velho é uma iniciativa que merece todo apoio por levantar uma necessidade do mundo moderno que, no Brasil, é muito esquecida: a de cultivar o valor das marcas. Embora os exemplos de marcas, como as da Coca-Cola ou da Windows, sejam uma mostra do valor intangível dos símbolos é um fato comprovado que, em nosso país, a criação e o cultivo de marcas e de patentes ainda é um setor bastante descuidado e sem o investimento que deveria ter. Por esta razão a inovação e a iniciativa do Estadão do Norte deve ser apoiada para que, cada vez mais, haja o cuidado e a atenção com a construção de marcas num estado de uma região como a Amazônia que, por si mesmo, é uma marca mundial.
Veiculada na última quinta-feira como encarte do jornal diário com um sub-título “Na ponta da língua, Confira os nomes mais lembrados de Porto Velho” tendo como jornalista responsável o sempre competente Antônio Pessoa, a revista com os resultados da pesquisa Top of Mind O Estadão, aponta que, em certos setores, os resultados corresponderam ao que é voz comum, como são os casos, por exemplo, dos destaques da Romanel e da Roberto Simon, em jóias; em perfumes, O Boticário e Água de Cheiro; em calçados, Milani e Di Santini; em padarias, Nordeste e Roma; em distribuidoras, Coimbra e Atacadão; em supermercados, Gonçalves e Irmãos Gonçalves; em Pizzaria, Bella Pizza e Fiorella; em fast food, Bob’s e Mc Donald’s; em cervejas, Crystal e Skol; em sorvetes, Dullim e Kibom; em papelaria, Prisma e Líder; escolas particulares, Classe A e Objetivo; em móveis e eletrodomésticos, Gazin e City Lar; em material de construção, Alfa e Ronsy; em hospitais, 9 de Julho e Central; em plano de saúde, Unimed e Ameron; em bamcos, Banco do Brasil e Bradesco; em televisão regional, Rondônia e Allamanda; rádios, Transamérica e Parecis; TV por assinatura, Sky e Via Embratel, Óticas, Diniz e Especialista; Veículos, Saga e Autovema; academias, Mahatama e Win e farmácias, Farmabem e Econômica, entre outras que se destacaram na pesquisa. Que, aliás, foi feita com uma amostra de 600 entrevistados com uma margem de erro de 4%, o que é muito representativo do universo.
Se os resultados acima não surpreendem o mesmo não se pode dizer, por exemplo, da Churrascaria Boi na Brasa ser mais lembrada que a tradicional, e de excelente conceito, Paraná, ou o fato de, em Porto Velho, o refrigerante Dydyo ter um recall maior do que o da Coca-Cola. É claro que não se duvida dos dados, mas, são indicativos reveladores de que estas empresas desenvolveram algum tipo de marketing que a tornaram mais lembradas espontaneamente, um mérito indiscutível de suas estratégias. O importante é que a iniciativa do jornal O Estadão avança num setor que é preciso que se dê mais atenção, não só em nosso estado, como no país. Só por incentivar a preocupação com as marcas a pesquisa já mereceria os parabéns, mas, é preciso que, o que, hoje, é pontual se torne uma tradição para que se criem marcas rondonienses, um grande valor intangível que é mais do que imprescindível cultivar. Uma boa marca é por si mesmo um grande ativo financeiro no mundo atual.
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