É de todos conhecido,
ou, se não é, esta disponível nos melhores dicionários, o sentido da palavra
credibilidade que origina-se do latim “credibilitas”,
que tem o sentido de “o que é de acreditar, o que é de confiança” e que pode
ser definido como atributo, qualidade ou característica de quem é crivel, de
quem merece confiança. Falar de credibilidade é essencial num momento em que,
com o descrédito geral nas instituições e, principalmente, na política, se
tende a colocar todas as coisas em dúvida como se não houvesse, de fato, muitas
pessoas, instituições, órgãos e até mesmo políticos que merecem que se dê um
crédito, que merecem, enfim, confiança.
Embora a população
brasileira, até por conta da banalização dos escândalos e pela utilização da
política torpe de assassinar reputações, esteja tendendo a uma baixa
credibilidade em relação a tudo, é essencial sabe discernir entre o que merece,
ou não, credibilidade. E isto ganha maior importância ainda quando se vulgariza
uma coisa tão importante e maravilhosa como é a internet, com a qual se tem
acesso a uma miríade de informações e, aqui o perigo, de besteiras e mesmo de
difamação. É fundamental se ter a capacidade de discernir entre o que é
informação e o que é, simplesmente, mistificação ou tão-somente meias-verdades
disfarçadas de notícia para, muitas vezes, atingir as instituições ou as
pessoas. Infelizmente, muitas pessoas incapazes, pessoalmente, de matar uma
mosca parecem perder o bom-senso quando entram na internet e utilizam, por
exemplo, o Facebook. Sem o menor senso de responsabilidade ajudam, sem nem
mesmo compreender que se podem tornar réus em processos de danos morais, certos
vídeos, notícias ou juízos de valores que ou são mentiras simplesmente ou
distorcem a realidade e, em grande parte, com um amadorismo e uma falta de
ética que faria corar um frade de pedra.
Neste sentido é preciso
ainda observar que há jornais e sites que são meros propagadores de versões que
interessam aos grupos de poder ( e são por eles pagos), bem como existem
internautas que recebem dinheiro, ou até mesmo por ideologia, se dedicam a
atacar quem pensa diferente ou não aceita suas ideias numa visão totalitária e
fascista do papel da imprensa, seja ela qual for. Há até mesmo jornais,
revistas e sites que são feitos ( e vivem) de buscar problemas, seja de qual tipo
for, para até mesmo achacar os envolvidos na questão. Acontece que, por mais
que possam granjear, por algum tempo, audiência com o sensacionalismo acabam
por acumular processos e perder a credibilidade até porque não é possível se
ter credibilidade sem ter coerência e sem permitir o conflito de versões. Neste
sentido, é que, sob o ponto de vista da verdade, por mais que se tente dizer
que a internet é a democratização da imprensa não o é. Em geral o que circula
na internet pode ter sabor de novidade e, algumas vezes, de fato, se criam
algumas coisas criativas, mas, falta a quem cria sozinho o olhar do outro e,
muitas vezes, o sal da divergência. Em geral a imprensa não é feita pelos donos
dos órgãos, mas, por seus subordinados que tem ideias próprias e interesses que
vetam determinados exageros (ou até mesmo censuram o que contrária seus
interesses). Isto não acontece na internet, é verdade. Mas, por isto mesmo, a
credibilidade na internet é mais complicada. Isto é ainda mais facilmente
comprovável ao se verificar que, fora dos sites da grande imprensa, são poucos
os que conseguem credibilidade e levam tempo para tal. A credibilidade, porém,
tende a cada vez mais exercer um papel de importante de relacionamento das
empresas e pessoas com o mercado. E é por isto que, alguns sites com o tempo, se
consolidam pela honestidade, pela diversidade de opiniões e
por um comportamento democrático que se espera de uma imprensa voltada para o
bem comum e a construção de um país melhor.
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