Embora FHC até hoje negue que tenha dito “esqueçam o que escrevi” que o PT transformou em símbolo de seu comportamento, hoje, em dia parece que quem tem amnésia geral em relação a todas as suas lutas antigas é o Partido dos Trabalhadores. E a amnésia parece ser recorrente, pois abarca até mesmo o mês passado. Basta ver, por exemplo, que pretenderam vender a absurda idéia de que a uníssona, gloriosa e contundente vaia dada no Maracanã ao ex-esfaqueado e, agora, mais “aéreo” do que nunca operário-presidente teria sido ensaiada, a partir de César Maia, com servidores municipais. Não conseguem encarar de frente o choque de realidade. Lula da Silva, no entanto, sabe muito bem como sua reeleição foi duramente conquistada não se ilude mais.
Tanto que não foi ao Rio de Janeiro, no final do Pan, nem foi ao Rio Grande do Sul que, previsivelmente, o esperavam para repetir a apoteótica ovação.
A esperteza do marketing oficial, então, depois da solidão, de deglutir da forma possível a indigestão do vomito popular sobre ele, resolveu ir lançar o Plano de Aceleração do Crescimento-PAC cercado de todas as garantias em Aracaju, terra de um dos petistas mais avaliados, no Nordeste onde a farta de distribuição de bolsas famílias, supostamente, o livraria de novas vaias. Todo cuidado como se observou foi inútil, embora a segurança tenha eliminado faixas que, certamente, incomodariam a visão, aliás, pouco utilizada de nosso timoneiro. Até em Sergipe as vaias o perseguiram demonstrando bem que se o seu partido e ele esquecem as promessas há muita gente que não se esquece do que prometeram e não cumpriram.
O que Lula da Silva e o Partido dos Trabalhadores esquecem, em primeiro lugar, é que há uma grande massa de primeira hora que deu sempre todo o apoio ao PT e a Lula e os encaram como grandes traidores. Isto ficou visível quando, no mês passado, uma manifestação da Confederação dos Trabalhadores no Serviço Público Federal-Condsef, foi recebida, com parlamentares do PT e PCdoB, para solicitar pedir negociações entre servidores e governo. Já na época cinco categorias representadas pela Confederação estavam em greve (Ibama, Incra, Cultura, Datasus e CNEN). Houve o protesto realizado no Palácio do Planalto pelos servidores do Incra que foi respondido por Lula com a necessidade de se aprovar o projeto que quer regulamentar o direito de greve. Ou seja, respondeu com dureza aos desejos de negociação. E as greves e protestos só reivindicavam que o governo cumprisse os acordos firmados com as categorias em 2005 e que até o presente são solenemente ignorados. Em Sergipe, portanto, foram os servidores públicos que deram os primeiros sinais de sua insatisfação. A imprensa afirma que somente onze vaiaram. Há!Há! Não falam da enorme operação que tiveram que fazer para impedir que Lula da Silva tivesse outra vaia história nem que tiveram que reprimir e levar o presidente por outros caminhos para que não recebesse os apupos vindos da insatisfação popular. Agora vão ver que as vaias vão ser sim organizadas. Os insatisfeitos aprenderam o caminho.
Tanto que não foi ao Rio de Janeiro, no final do Pan, nem foi ao Rio Grande do Sul que, previsivelmente, o esperavam para repetir a apoteótica ovação.
A esperteza do marketing oficial, então, depois da solidão, de deglutir da forma possível a indigestão do vomito popular sobre ele, resolveu ir lançar o Plano de Aceleração do Crescimento-PAC cercado de todas as garantias em Aracaju, terra de um dos petistas mais avaliados, no Nordeste onde a farta de distribuição de bolsas famílias, supostamente, o livraria de novas vaias. Todo cuidado como se observou foi inútil, embora a segurança tenha eliminado faixas que, certamente, incomodariam a visão, aliás, pouco utilizada de nosso timoneiro. Até em Sergipe as vaias o perseguiram demonstrando bem que se o seu partido e ele esquecem as promessas há muita gente que não se esquece do que prometeram e não cumpriram.
O que Lula da Silva e o Partido dos Trabalhadores esquecem, em primeiro lugar, é que há uma grande massa de primeira hora que deu sempre todo o apoio ao PT e a Lula e os encaram como grandes traidores. Isto ficou visível quando, no mês passado, uma manifestação da Confederação dos Trabalhadores no Serviço Público Federal-Condsef, foi recebida, com parlamentares do PT e PCdoB, para solicitar pedir negociações entre servidores e governo. Já na época cinco categorias representadas pela Confederação estavam em greve (Ibama, Incra, Cultura, Datasus e CNEN). Houve o protesto realizado no Palácio do Planalto pelos servidores do Incra que foi respondido por Lula com a necessidade de se aprovar o projeto que quer regulamentar o direito de greve. Ou seja, respondeu com dureza aos desejos de negociação. E as greves e protestos só reivindicavam que o governo cumprisse os acordos firmados com as categorias em 2005 e que até o presente são solenemente ignorados. Em Sergipe, portanto, foram os servidores públicos que deram os primeiros sinais de sua insatisfação. A imprensa afirma que somente onze vaiaram. Há!Há! Não falam da enorme operação que tiveram que fazer para impedir que Lula da Silva tivesse outra vaia história nem que tiveram que reprimir e levar o presidente por outros caminhos para que não recebesse os apupos vindos da insatisfação popular. Agora vão ver que as vaias vão ser sim organizadas. Os insatisfeitos aprenderam o caminho.
Nenhum comentário:
Postar um comentário