Tremei, amazônidas, tremei
Há, no início deste século XXI, o agravamento de um grande conflito geopolítico, na Amazônia, que se trava, supostamente, entre ambientalistas e desenvolvimentistas, porém, na verdade, se trata de um biombo na medida em que as verdadeiras forças em lutae são entre os que defendem a soberania brasileira sobre a Amazônia e os que servem a interesses pouco nacionais e muito separatistas. Neste particular, quem detonou a demissão da ministra Marina Silva, efetivamente, foi o comandante militar da Amazônia, General Augusto Heleno Ribeiro Pereira, que, com clareza e espírito público, demonstrou que a política indígena e ambiental do governo Lula da Silva é um descalabro e um passo para a fragmentação da Amazônia.
Caiu Marina Silva, a baluarte dos internacionalistas, e logo um editorial do New York Times, num final de semana, conclamou as tropas de assalto das organizações, fundos e conselhos para retornar à velha cantilena de que a região é um patrimônio da humanidade, devendo ser administrada por um poder internacional, sobreposto aos governos dos países amazônicos, na medida em que se trata de um espaço que afeta a todo o planeta. Sem o menor pudor desenterrou a antiga frase de dezenas de anos atrás que de Al Gore, porta-voz e marqueteiro da internacionalização, segundo a qual o Brasil, e os outros países da Amazônia, não devem deter a soberania da floresta porque não sabem cuidar dela. Interessante é que os que sabem, os países anglo-saxões, supostamente, "escolhidos por Deus", não possuem mais florestas. É irônico: os que conservaram as suas são os que não sabem cuidar....
Então, em contrapartida, também devemos ter poder, acesso e gestão sobre as indústrias poluidoras norte-americanas, japonesas e européias que são as grandes responsáveis pela poluição e o aquecimento. Não é o caso. O caso é que os desenvolvidos não desejam abrir mão do que conquistaram, porém, exigem que a Amazônia seja conservada sem mudança para usufruto deles. O pior são as evidências de que, por formas sub-reptícias, e com a omissão e a conivência de autoridades brasileiras, estão conseguindo impor sua vontade. Existe, hoje, a política de não ouvir as populações locais somente sendo consideradas as minorias (índios e populações tradicionais) e pesam mais, no governo e na mídia, as opiniões de estrangeiros e de ONGs que das lideranças da região. Aliás, até mesmo as instituições locais são dominadas por verbas e técnicos externos. Para se ter uma idéia os estrangeiros vivem e investem mais na Amazônia que o governo. Quem quer, por exemplo, conhecer algo terá uma bibliografia estrangeira muito melhor que a nacional. Até porque, até mesmo os doutores da região, não são publicados, mas se tiver um nome em inglês...O certo é que só dão crédito a quem fala o que desejam ouvir. E não ouvem nada que diga respeito a desenvolvimento. Adoram quando um ministro novo e sem conhecimento afirma “Tremei poluidores, tremei”. É um sintoma de que vai jogar o jogo deles.
Há, no início deste século XXI, o agravamento de um grande conflito geopolítico, na Amazônia, que se trava, supostamente, entre ambientalistas e desenvolvimentistas, porém, na verdade, se trata de um biombo na medida em que as verdadeiras forças em lutae são entre os que defendem a soberania brasileira sobre a Amazônia e os que servem a interesses pouco nacionais e muito separatistas. Neste particular, quem detonou a demissão da ministra Marina Silva, efetivamente, foi o comandante militar da Amazônia, General Augusto Heleno Ribeiro Pereira, que, com clareza e espírito público, demonstrou que a política indígena e ambiental do governo Lula da Silva é um descalabro e um passo para a fragmentação da Amazônia.
Caiu Marina Silva, a baluarte dos internacionalistas, e logo um editorial do New York Times, num final de semana, conclamou as tropas de assalto das organizações, fundos e conselhos para retornar à velha cantilena de que a região é um patrimônio da humanidade, devendo ser administrada por um poder internacional, sobreposto aos governos dos países amazônicos, na medida em que se trata de um espaço que afeta a todo o planeta. Sem o menor pudor desenterrou a antiga frase de dezenas de anos atrás que de Al Gore, porta-voz e marqueteiro da internacionalização, segundo a qual o Brasil, e os outros países da Amazônia, não devem deter a soberania da floresta porque não sabem cuidar dela. Interessante é que os que sabem, os países anglo-saxões, supostamente, "escolhidos por Deus", não possuem mais florestas. É irônico: os que conservaram as suas são os que não sabem cuidar....
Então, em contrapartida, também devemos ter poder, acesso e gestão sobre as indústrias poluidoras norte-americanas, japonesas e européias que são as grandes responsáveis pela poluição e o aquecimento. Não é o caso. O caso é que os desenvolvidos não desejam abrir mão do que conquistaram, porém, exigem que a Amazônia seja conservada sem mudança para usufruto deles. O pior são as evidências de que, por formas sub-reptícias, e com a omissão e a conivência de autoridades brasileiras, estão conseguindo impor sua vontade. Existe, hoje, a política de não ouvir as populações locais somente sendo consideradas as minorias (índios e populações tradicionais) e pesam mais, no governo e na mídia, as opiniões de estrangeiros e de ONGs que das lideranças da região. Aliás, até mesmo as instituições locais são dominadas por verbas e técnicos externos. Para se ter uma idéia os estrangeiros vivem e investem mais na Amazônia que o governo. Quem quer, por exemplo, conhecer algo terá uma bibliografia estrangeira muito melhor que a nacional. Até porque, até mesmo os doutores da região, não são publicados, mas se tiver um nome em inglês...O certo é que só dão crédito a quem fala o que desejam ouvir. E não ouvem nada que diga respeito a desenvolvimento. Adoram quando um ministro novo e sem conhecimento afirma “Tremei poluidores, tremei”. É um sintoma de que vai jogar o jogo deles.
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