Bem, todo fim de ano,
queiramos ou não, é tempo de renovação. Senão, de fato, ao menos de esperanças.
A partição do tempo em períodos, no caso ocidental de meses e anos, tem o dom
também de, periodicamente, nos trazer a sensação de que haverá mudanças. E,
comprovamos que elas sempre existem, para o bem ou para o mal. Embora, com o
passar dos anos, como vamos ficando mais velhos, possa até parecer que, no
palco da vida, não existe nada original, de vez que as coisas se repetem, no
entanto, não se repetem da mesma forma. Há sempre algo de novo, por mais que
desejemos pensar com os padrões antigos. E há alguns visionários, como Ray
Kurzweil, um inventor e futurista, que aposta que o passo acelerado da inovação
tecnológica continuará multiplicando-se. Para ele, “Nós não vamos experimentar
100 anos de progresso no século 21 – será algo como 20.000 anos (no passo de
hoje),” diz. Se as tecnologias criadas nos últimos anos são a fusão de milênios
de trabalho, ciência e progresso humano, então, mesmo com o parto difícil da
prosperidade brasileira, e de muitos outros países atrasados, temos que
acreditar no futuro. Apesar de tudo, há vida inteligente na terra. Há quem,
certamente, evolua.
Exemplos disto são, nem
tanto para nós, pobres brasileiros, os mercados mundiais em ascensão.
Espera-se, por exemplo, que, em 2018, as principais tendências de negócios
sejam em tipos de tecnologias novas como os drones, cuja estimativa é de que
decolem e, pasmem, pelo menos nos Estados Unidos, passem a fazer o serviço de
Delivery, ou seja, as pizzas passarão a ser entregues via drones. Também o site
de tecnologia TechCrunch aponta que o mercado de RA (Realidade Aumentada) e RV
(Realidade Virtual) deve crescer e movimentar 108 bilhões de dólares até 2021. Representações
virtuais possibilitam imersão em filmes, games, simulações para treinamento e
começam a gerar hologramas. Não é à-toa que o Pokémon GO, o game de Realidade
Aumentada da Nintendo, tornou-se um fenômeno mundial. Bem, para quem não tem
água, energia e esgoto, pensar em Internet das Coisas parece um sonho irreal,
mas, a integração dos sistemas tecnológicos, que é uma decorrência dela, fatalmente
nos alcançará. Assim como já começamos a comprar ingressos no Cine Aráujo, do
Porto Velho Shopping, graças à automação
que deve aumentar ainda mais, mesmo nos socavões do mundo. E o que dizer da
Inteligência Artificial? Que está nos cercando, de forma inevitável. Como não
se pode viver longe da Internet é preciso lembrar que
os assistentes pessoais
Echo e Google Assistant oferecem uma eficiente e informativa interação. O Echo,
assistente da Amazon, é um dos itens mais vendido na Amazon.com. Segundo a
Morgan Stanley, mais de 11 milhões de pessoas já contam com o assistente, e
segundo a VoiceLabs, 24.5 milhões de assistentes pessoais estariam sendo
vendidos até o fim de 2017. E o Watson? O sistema da IBM, para empresas, conta
com a inteligência artificial mais avançada já criada. É uma prova que computador
pode compreender e responder à linguagem humana, o que já mudou a forma como
interagimos com as máquinas. E, se pensa mesmo que nada não muda, não ouviu
falar da máquina, criada pela empresa Hanson Robotics, o simpático robô, que chegou a falar que possuía alma, agora Sophia é um cidadão saudita. A
condecoração ocorreu no evento de tecnologia Future Investment Initiative, em
Riad, capital da Arábia Saudita. Não fazemos ideia do que uma "cidadania
para robôs" representa, mas, não se pode deixar de ficar impressionado, ao saber que a máquina recebeu
a nomeação e fez um discurso de agradecimento. Como acreditar que, em 2018, as
coisas serão as mesmas?
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