Cada vez mais as pessoas
migram de determinadas plataformas para outras em busca de informações, sejam
notícias ou produtos. Por exemplo, agora mesmo, se verifica uma queda de acessos
no Facebook em busca de outros serviços similares. Qual a razão? A razão é a mesma que afeta a
grande imprensa nacional. O descrédito. Ou, como acontece com o Facebook, com um
posicionamento que se pauta pela esquerda, pelo controle sobre opiniões
divergentes, enquanto fecha os olhos para o que os que fazem o que querem, que estão alinhados com suas opiniões. Uma
coisa é fazer jornalismo, ainda que as mídias sociais sejam meios de opinião e
não jornalismo, outra é buscar usar o jornalismo ou uma empresa usar a mídia
social para justificar suas crenças e desejos pessoais, ou de seus chefes, ou
defender a ideia de um estado que tudo domina e controla. Embora grande parte
dos jornalistas só defendam mesmo sua carreira e não possuem, inclusive,
preparo para ter opiniões próprias. De forma que o que se observa é o
descrédito que já atingiu grandes redes de televisões, portais, emissoras,
empresas e profissionais. É flagrante isto, por exemplo, com a campanha
negativa que se faz com a crise do novo coronavírus. Que se seja contra Bolsonaro,
que não paga, com razão, aliás, as vultosas somas que se pagava para manter uma
imprensa submissa e lacaia, é compreensível. Não é compreensível é que pela
repetição se deseje manter o país em permanente estado de medo para atingir o
presidente e seu governo. Não é compreensível, por exemplo, que, apesar da
comprovação patente do fracasso da política nacional de restrições às armas, se
crie uma inflação de casos para justificar o que não deu certo. E como a grande
imprensa, com a falsificação exagerada se encontra, cada vez mais, espremida e desossada
pela internet, onde se debate tudo, que se queira, como se quer, utilizar uma
legislação criada atabalhoadamente para sustentar a narrativa do medo na
população evitando o contraditório. Há até mesmo a criação histérica de ataque
a imprensa livre, que nunca foi tão livre antes, porque, agora, é o cúmulo,
para a imprensa, qualquer pessoa pode contestar os dados fornecidos, cobrar a
fonte da informação ou até mesmo mostrar, o que é muito normal, que o
profissional apenas copiou uma notícia e não se empenhou em verificar sua
autenticidade. Autenticidade? Meu Deus! Aqui me ocorre que é a grande imprensa,
que publica quase a totalidade das notícias,
não checa nada! Até porque, a rigor, não se tem mais redações. A grande
imprensa brasileira, com exceção dos colunistas, passou a ser um repassador de
notícias. Não há mais repórteres, não se cria nada. Basta ver que até os mesmos
erros são publicados da mesma forma em vários jornais, portais, emissoras e
quejandos. Com a criação de leis para coibir a opinião quem, de fato, corre
risco não é a imprensa livre, nem as grandes empresas que dominam a imprensa -
que estas somente publicam o que lhe interessa, mas, a opinião pública livre,
como as opiniões das mídias sociais que mostram o que a grande imprensa, por
interesses próprios, não gosta de mostrar. Os que estão sendo atacados são os
que conseguem se destacar por contestar o alimento ruim com que tentam
alimentar a manada. Mas, pelo jeito, para muitos políticos o importante é que
se tenha a mesma ração sempre. Uma ração diferente pode fazer com que o gado
mude de direção- é o que pensam. O problema é que o povo não é gado.
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