O EFEITO PREVISÍVEL DO CHOQUE DE GESTÃO
Já houve um tempo em que um certo sr. Lula da Silva possuía preocupações com eficiência da máquina pública, com aumento de salários e qualidade de serviços. È claro que nos tempos em que era candidato. Naqueles tempos a saúde, que era melhor do que é hoje, não era de “primeiro mundo”, os professores e funcionários públicos tinham razão em cobrar aumento de salários, existia excesso de funcionários e de mordomias e o governo era muito, mas, muito mesmo, mal administrado por não resolver os problemas que eram todos urgentes.
O candidato de ontem feito presidente aumentou, os dados são do Ministério do Planejamento, entre dezembro de 2002 e dezembro de 2006, o número de funcionários de 809.975 para 997.739, ou seja, 187.764 servidores a mais e, se fizermos uma continha, vamos verificar que, em média, foram contratados no seu governo 128 funcionários por dia. Uma expansão modesta de 23,2% em quatro anos. No seu governo o total de funcionários dos três poderes alcançou, em dezembro passado, a quantidade de 1.116.002 servidores na ativa, 203.810 a mais do que em dezembro de 2002, quando foi de 912.192, por sinal o menor contingente desde 1990. A massa de funcionários atual é a maior desde 1995, quando os poderes tinham 1.033.548 servidores. E o crescimento do quadro de pessoal foi de 8%. Agora Lula da Silva diz que “É preciso parar com a mania de achar que contratar gente é inchaço da máquina”. E se prepara para, em 2008, contratar, por concurso, mais 56 mil servidores. Ora, como Lula enviou ao Congresso um projeto de lei que limita o crescimento da folha de pagamento da União em 1,5% ao ano acima da inflação, logo se pode deduzir que pretende aumentar a quantidade de funcionários públicos mantendo-os na miséria salarial contra a qual tanto bradou no passado. Claro que isto não atinge seus “companheiros” todos comissionados que tiveram aumentos recentes dignos de parlamentares.
Diz Lula que contratar mais gente é choque de gestão. Pode ser também construção de curral eleitoral e esperteza. Para ser choque de gestão mesmo seria necessário não quantidade de pessoal, mas qualidade. E qualidade profissional, boa administração, diminuição da corrupção, criação de equipes, métodos adequados e eficiência não se consegue sem trabalho e sem determinação. Só palavras e maus exemplos, por mais pessoas que se contrate, não farão a burocracia estatal funcionar bem. As pessoas esclarecidas têm certeza de que se trata de empreguismo, de inchaço, de abertura de lugares para seus apadrinhados. Certeza que provém da constatação diária do excesso de funcionários nas repartições públicas e da existência de funcionários fantasmas em grande quantidade, inclusive nos gabinetes de altas figuras públicas. Há também a certeza de que “nunca antes na história deste país” um governo nomeou tanto, criou tantos ministérios, pendurou tanto sua patota nos cabides das repartições, fez tanto aparelhamento político-partidário da administração pública. De uma coisa somente se tem certeza: o recolhimento do dízimo, inexoravelmente, vai aumentar.
Já houve um tempo em que um certo sr. Lula da Silva possuía preocupações com eficiência da máquina pública, com aumento de salários e qualidade de serviços. È claro que nos tempos em que era candidato. Naqueles tempos a saúde, que era melhor do que é hoje, não era de “primeiro mundo”, os professores e funcionários públicos tinham razão em cobrar aumento de salários, existia excesso de funcionários e de mordomias e o governo era muito, mas, muito mesmo, mal administrado por não resolver os problemas que eram todos urgentes.
O candidato de ontem feito presidente aumentou, os dados são do Ministério do Planejamento, entre dezembro de 2002 e dezembro de 2006, o número de funcionários de 809.975 para 997.739, ou seja, 187.764 servidores a mais e, se fizermos uma continha, vamos verificar que, em média, foram contratados no seu governo 128 funcionários por dia. Uma expansão modesta de 23,2% em quatro anos. No seu governo o total de funcionários dos três poderes alcançou, em dezembro passado, a quantidade de 1.116.002 servidores na ativa, 203.810 a mais do que em dezembro de 2002, quando foi de 912.192, por sinal o menor contingente desde 1990. A massa de funcionários atual é a maior desde 1995, quando os poderes tinham 1.033.548 servidores. E o crescimento do quadro de pessoal foi de 8%. Agora Lula da Silva diz que “É preciso parar com a mania de achar que contratar gente é inchaço da máquina”. E se prepara para, em 2008, contratar, por concurso, mais 56 mil servidores. Ora, como Lula enviou ao Congresso um projeto de lei que limita o crescimento da folha de pagamento da União em 1,5% ao ano acima da inflação, logo se pode deduzir que pretende aumentar a quantidade de funcionários públicos mantendo-os na miséria salarial contra a qual tanto bradou no passado. Claro que isto não atinge seus “companheiros” todos comissionados que tiveram aumentos recentes dignos de parlamentares.
Diz Lula que contratar mais gente é choque de gestão. Pode ser também construção de curral eleitoral e esperteza. Para ser choque de gestão mesmo seria necessário não quantidade de pessoal, mas qualidade. E qualidade profissional, boa administração, diminuição da corrupção, criação de equipes, métodos adequados e eficiência não se consegue sem trabalho e sem determinação. Só palavras e maus exemplos, por mais pessoas que se contrate, não farão a burocracia estatal funcionar bem. As pessoas esclarecidas têm certeza de que se trata de empreguismo, de inchaço, de abertura de lugares para seus apadrinhados. Certeza que provém da constatação diária do excesso de funcionários nas repartições públicas e da existência de funcionários fantasmas em grande quantidade, inclusive nos gabinetes de altas figuras públicas. Há também a certeza de que “nunca antes na história deste país” um governo nomeou tanto, criou tantos ministérios, pendurou tanto sua patota nos cabides das repartições, fez tanto aparelhamento político-partidário da administração pública. De uma coisa somente se tem certeza: o recolhimento do dízimo, inexoravelmente, vai aumentar.
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