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quarta-feira, novembro 07, 2007

OLHAR DO ALTO É UMA BELEZA



Uma grande farsa obscurantista

No passado o famoso “Clube de Roma” praticamente lançou o mundo numa angústia existencial ao predizer que, no máximo, em 2005 não teríamos mais petróleo disponível, entre outros fatores de produção. O catastrofismo da época, baseado no tipo de produção que consumia muitos recursos naturais, não deixou de ter seus benefícios tanto que surgiu o “Toyotismo”, ou “Acumulação flexível”, uma reestruturação da economia que mudou o sistema de produzir miniaturizando os produtos que passaram a ser mais informação do que matéria. Por outro lado também produziu malefícios, pois, surgiu a Organização dos Países Produtores de Petróleo-OPEP, cartel que, até hoje, manipula a distribuição de renda do mundo com aumentos sucessivos dos barris de petróleo com o apoio do sistema financeiro.
Qual o motivo para lembrar deste passado? De certa forma o tema atual dos muitos tipos de Ecologistas (ecólogos, ecólatras, ecopatas, ecochatos & outros) agem como se soubessem os destinos do mundo, como se fossem donos da “incontestável verdade”, comunistas modernos, que pretendem nos dizer o que devemos fazer e como. Isto é ainda mais verdade como, quando agora, por qualquer motivo, nos passam no rosto o aquecimento global como culpa do industrialismo. Em momento algum, porém, desejam abrir mão dos modernos meios de comunicação, dos processos industriais, das remunerações, do nível de produção e do consumo que este industrialismo permite. Na verdade, em especial, as grandes ONGs e as nações mais ricas pregam a ecologia e a preservação como uma necessidade a ser feita pelos países, ou regiões, justamente que não possuem o conforto e os níveis de qualidade de vida que experimentam, ou seja, pimenta nos olhos dos outros é refresco. È ótimo falar de consumismo, a partir de Nova York ou de São Paulo. É uma beleza falar em preservar florestas ou concessões florestais a partir de Brasília ou de Washington. É uma maravilha dizer aos outros como devem se portar e que estão destruindo a natureza enquanto gozam do supérfluo retirando de quem deseja viver o essencial.
Conservar a natureza todo mundo quer. Falar a seu favor tomando chope ou fazendo discursos é uma beleza. Agora é preciso verificar que, por exemplo, há na Amazônia uma população que precisa viver e não é menos racional do que qualquer outras pessoas do mundo. Então por que desmata? Para responder é só perguntar por que, no passado, eles também desmataram suas florestas. Se estão arrependidos deve ser um arrependimento bem oculto, pois demonstram orgulho de seu desenvolvimento e de seus níveis de vida e desenvolvimento. O que todo mundo deseja é mais conforto, segurança e lazer o que, infelizmente, não pode ser atingido sem produção, ou seja, destrição, poluição e custo ambiental. Usar o aquecimento global como forma de impedir o progresso da Amazônia e de outras regiões pobres é um grande farsa obscurantista.

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