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quinta-feira, dezembro 28, 2017

NADA SERÁ COMO ANTES EM 2018


Bem, todo fim de ano, queiramos ou não, é tempo de renovação. Senão, de fato, ao menos de esperanças. A partição do tempo em períodos, no caso ocidental de meses e anos, tem o dom também de, periodicamente, nos trazer a sensação de que haverá mudanças. E, comprovamos que elas sempre existem, para o bem ou para o mal. Embora, com o passar dos anos, como vamos ficando mais velhos, possa até parecer que, no palco da vida, não existe nada original, de vez que as coisas se repetem, no entanto, não se repetem da mesma forma. Há sempre algo de novo, por mais que desejemos pensar com os padrões antigos. E há alguns visionários, como Ray Kurzweil, um inventor e futurista, que aposta que o passo acelerado da inovação tecnológica continuará multiplicando-se. Para ele, “Nós não vamos experimentar 100 anos de progresso no século 21 – será algo como 20.000 anos (no passo de hoje),” diz. Se as tecnologias criadas nos últimos anos são a fusão de milênios de trabalho, ciência e progresso humano, então, mesmo com o parto difícil da prosperidade brasileira, e de muitos outros países atrasados, temos que acreditar no futuro. Apesar de tudo, há vida inteligente na terra. Há quem, certamente, evolua.
Exemplos disto são, nem tanto para nós, pobres brasileiros, os mercados mundiais em ascensão. Espera-se, por exemplo, que, em 2018, as principais tendências de negócios sejam em tipos de tecnologias novas como os drones, cuja estimativa é de que decolem e, pasmem, pelo menos nos Estados Unidos, passem a fazer o serviço de Delivery, ou seja, as pizzas passarão a ser entregues via drones. Também o site de tecnologia TechCrunch aponta que o mercado de RA (Realidade Aumentada) e RV (Realidade Virtual) deve crescer e movimentar 108 bilhões de dólares até 2021. Representações virtuais possibilitam imersão em filmes, games, simulações para treinamento e começam a gerar hologramas. Não é à-toa que o Pokémon GO, o game de Realidade Aumentada da Nintendo, tornou-se um fenômeno mundial. Bem, para quem não tem água, energia e esgoto, pensar em Internet das Coisas parece um sonho irreal, mas, a integração dos sistemas tecnológicos, que é uma decorrência dela, fatalmente nos alcançará. Assim como já começamos a comprar ingressos no Cine Aráujo, do Porto Velho Shopping,  graças à automação que deve aumentar ainda mais, mesmo nos socavões do mundo. E o que dizer da Inteligência Artificial? Que está nos cercando, de forma inevitável. Como não se pode viver longe da Internet é preciso lembrar que

os assistentes pessoais Echo e Google Assistant oferecem uma eficiente e informativa interação. O Echo, assistente da Amazon, é um dos itens mais vendido na Amazon.com. Segundo a Morgan Stanley, mais de 11 milhões de pessoas já contam com o assistente, e segundo a VoiceLabs, 24.5 milhões de assistentes pessoais estariam sendo vendidos até o fim de 2017. E o Watson? O sistema da IBM, para empresas, conta com a inteligência artificial mais avançada já criada. É uma prova que computador pode compreender e responder à linguagem humana, o que já mudou a forma como interagimos com as máquinas. E, se pensa mesmo que nada não muda, não ouviu falar da máquina, criada pela empresa Hanson Robotics, o simpático robô,  que chegou a falar que possuía alma,  agora Sophia é um cidadão saudita. A condecoração ocorreu no evento de tecnologia Future Investment Initiative, em Riad, capital da Arábia Saudita. Não fazemos ideia do que uma "cidadania para robôs" representa, mas, não se pode deixar de ficar  impressionado, ao saber que a máquina recebeu a nomeação e fez um discurso de agradecimento. Como acreditar que, em 2018, as coisas serão as mesmas?

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