É
preciso que as pessoas entendam, pelo menos, um pouco de economia. É claro que,
se quisermos ser um especialista na matéria leva anos e é muito difícil.
Entender profundamente de economia é uma tarefa para a vida toda. Porém, há
toda uma soma de conhecimentos econômicos que já se estabeleceram e fazem
parte, por assim dizer, do senso comum. E, para dizer de uma forma bem simples,
são parte da sabedoria popular como é notório, por exemplo, que quem gasta mais
do que tem se endivida ou que, para poupar, se deve gastar menos do que se
ganha. Mas, há outros tipos de conhecimentos econômicos tão simples que, mesmo
assim, ainda não foram absorvidos pelo público em geral.
Um
deles é o de que não se pode ter um país desenvolvido sem liberdade econômica,
segurança, inclusive jurídica e escolaridade. Liberdade econômica é se poder
empreender sem o ônus de um estado pesado, sem uma burocracia excessiva e sem
uma carga tributária pesada-como ocorre no nosso País. Segurança, inclusive
jurídica, é ter segurança mesmo, não se ser assaltado, mas, também as leis não
mudarem de uma hora para outra, de forma que se possa ter um horizonte para os
negócios, ou seja, o que se chama previsibilidade. E escolaridade porque nenhum
país se desenvolve com uma quantidade grande de analfabetos. Todos os países desenvolvidos possuem, em
média, mais de 13 anos de escolaridade. Aqui, Lula da Silva, vendeu, e
convenceu muita gente, de que seria possível se transformar o Brasil sem educar
sua população, um verdadeiro conto do vigário. Só prova que ele foi muito bom
em vender ilusões. No entanto, é preciso pensar no futuro.
E
pensar no futuro é cobrar do nosso futuro presidente, seja quem for, se exigir,
até para dar o seu voto, que se comprometa com estas metas que são essenciais
para se ter um desenvolvimento de verdade: 1) fazer um programa efetivo de
alfabetização melhorando a escolaridade; 2) simplificar, desburocratizar as
leis tributárias, trabalhistas e os regulamentos, em especial relativos ao meio
ambiente; 3) Fazer a reforma tributária; 4) Criar incentivos para o
empreendedorismo, inclusive facilidade de crédito; e 5) Implantar um grande
programa de primeiro emprego para os jovens. Como se observa, na prática, é
fazer o que fizeram os países, como a China e a Coréia do Sul, que fizeram um
esforço real de planejamento, de educação, de empreendedorismo e de criação de
um futuro melhor para sua população. E para isto não se precisa de um super-presidente,
nem de um salvador da pátria. Se precisa sim de determinação, de vontade de
mudar esta nossa triste realidade, fruto de uma política econômica centrada no
aumento do estado, no consumo, e não na
produção, que é o caminho, sem fazer as reformas essenciais que o País tanto
necessita. É preciso que o próximo presidente faça apenas o feijão com arroz
para preparar o futuro com que tanto sonhamos. Controlar as contas públicas e criar condições para que as pessoas se desenvolvam, criem negócios, sejam protagonistas de suas vidas. O estado é um ser estéril. Só serve para os que dele se servem e, em geral, contra a população.
Ilustração:
onfloow.com.
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