O impeachment será
inevitável. Se, não ocorrer agora, tornará o país um barril de pólvora. Não há
golpe, mas, sim rebeldia, manifestações espontâneas da população que não
deixam dúvidas sobre a repulsa às pretensões hegemônicas do PT. Podem dizer que
não foi o povo, mas, foram as massas populares mais conscientes, as mais
informadas que se mobilizaram nas redes sociais e nas ruas, que mostraram aos
políticos tradicionais que repudiavam o governo, a soberba e a prepotência da
presidente Dilma, a ineficiência do governo e a complacência, e porque não dizer
a cumplicidade dos partidos da base aliada. Foi o povo e a imprensa, que o
governo petista tentou manietar, mediante verbas e ameaças de regulamentação,
inspirado no modelo chavista, que fizeram com que o governo chama de “golpe”,
na verdade, seja um “contragolpe”. O povo e o jornalismo livre cumpriram o seu
dever na defesa da democracia e impuseram, mesmo aos políticos áulicos, o
impeachment. É verdade que um segmento importante do MP, da Polícia Federal e
da Justiça também fizeram a sua parte, inclusive o juiz Sérgio Moro, que
democratizou o Código Penal, remetendo ao cárcere grandes empresários e notórios
malandros da vida pública, que acreditavam na impunidade pela força do
dinheiro, mas, nada seria possível sem a mobilização popular. A classe
política, porém, aparece de uma forma decepcionante. Mesmo o PMDB, que é
essencial para a mudança, compareceu muito ao reboque dos acontecimentos. É verdade
que mamaram nas tetas, todos mamaram, mas, são políticos e, como políticos, tem
a necessidade imperativa de dinheiro para sobreviver, mas, esta sobrevivência
não pode abrir mão de representar a vontade popular sob pena de ser o que se tornou o governo Dilma, uma fraude
completa. Lembro das palavras de Winston
Churchill, afirmando que “pior do que a
derrota é a desonra”. Lula e Dilma não
tem nem sequer a capacidade de preservar o respeito que poderiam adquirir se
cedessem à vontade popular. Vão tentar prolongar a posse do poder até o fim.
Vão prolongar o nosso sacrifício por absoluta falta de bom senso e visão de
futuro. Serão enterrados, sem a menor dignidade, pelos os que se fizeram
partícipes da quadra mais negra da vida brasileira, pois, podem dizer o que
quiserem, como disseram antes até mais contra, Sarney, Collor, Maluf, Renan,
Cunha, Jucá e tantos outros, mas, a verdade é que, hoje, fazem um papel mais
tosco e vergonhoso do que todos os que acusaram antes. Saíram da história como
os vilões que venderam as esperanças de melhores dias e nos entregaram, ainda
tentando nos enganar, a recessão, o desemprego, a inflação e a falta de
perspectivas. Não terão as benesses mais do presente e no futuro serão vistos
apenas como uma página negra da história do País que foi preciso virar para que
se possa de novo retomar o desenvolvimento.
Ilustração: chicletedecarnemoida.blogspot.com
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