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quarta-feira, outubro 26, 2005

O PAÍS SEM FUTURO

O Brasil, primeiro, foi a terra do Pau Brasil. Depois passou a ser a terra do açúcar, do café, do samba. Já foi a pátria de chuteiras, e, até, no cinema, o berço das chanchadas. Tudo isto parece, agora, muito distante. O ex-país do futuro chegou ao seu destino. É, sem favor algum, o país da desigualdade, da impunidade tendo como cereja, no alto do bolo, a mais deslavada e completa falta de vergonha pública.
É vergonhoso ver o presidente Lulla, cuja verborragia só concorre com a ineficiência de seu governo, afirmar, na Rússia, que a aftosa está debelada, justamente, quando se descobrem três novos focos. O mesmo presidente que, com o apoio de seu vice, e o novo presidente do PT, Ricardo Berzoini, defende a tese que o PT só cometeu os mesmos erros, normais, comuns dos outros partidos, ou seja, utilizou o caixa 2. Esqueceram, porém de combinar com o ministro da Justiça, Thomaz Bastos, que diz, até porque conhece leis, que caixa 2 é crime tipificado na legislação.
Não importa se Pedro Álvares Cabral fez ou se foi o senador Eduardo Azeredo. Caixa 2 não é como disse Delúbio Soares “piada de salão”. É crime e, como crime deve ser tratado, não importa por qual partido seja feito. O máximo, no entanto da completa falta de vergonha é que os criminosos já não tem vergonha de seus crimes. Comportam-se como Zé Dirceu, que vai atrás de todo mundo para dizer que é inocente, pois ninguém comprova seus crimes, ou o próprio Delúbio que faz festa de aniversário, no meio da maior crise da história brasileira, para dizer que nada está acontecendo. Mas, para desgosto, deles está. O país não agüenta mais a pizza que estão nos oferecendo de tão porca, imoral, imunda.
Constantemente assisto gestos de revoltas ou palavrões quando Lulla ou Zé Dirceu aparecem na televisão. Eles são a verdadeira urucubaba que pousou no país. Diogo Mainardi tem razão quando diz que é preciso, inadiável, urgente retirar Lula da Silva do poder. Com ele lá a crise não terá fim. Com ele lá vai continuar esta procura infindável de esconder o sol com uma peneira. E o país não avança, não prospera. Lulla não tem mais nada o que dar. Somente os erros de sempre, a mesma patuscada homérica de fazer discursos sobre programas que não andam e, passear, pelo mundo afora ganhando prêmios arranjados para encobrir a imensa falta de vergonha que grassa no seu governo e no seu partido. Está na hora de reconhecer que não dá mais. É um peso que o país carrega sem a mínima condição de melhorar mais nada. Está na hora de sair.

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