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quarta-feira, dezembro 21, 2005

PEQUENOS CUIDADOS

Um dos problemas mais irritantes de poluição advém dos veículos que fazem publicidade com alto-falantes potentes sem se importar como afetam os moradores dos logradouros onde passam. Igualmente, e em Porto Velho não é um problema menor, é o abuso de certos motoristas que acreditam que seu gosto musical é o melhor do mundo e desejam impingi-lo à força com potentes alto-falantes ligados no último volume também indiferente aos outros. É verdade que existem algumas leis que já regulam, ou deveriam regular isto, porém, principalmente como o abuso é praticado em nosso Estado, e mais ainda em Porto Velho e Ji-Paraná, o problema já está a exigir medidas mais drásticas. Talvez já fosse o caso de se fazer o que foi feito no Ceará. Lá, por meio do projeto de lei 22/05 do deputado Ivo Gomes os comércios que fazem propaganda publicitária, carros de som em vias públicas e veículos particulares com volume de som capazes de serem ouvidos fora do seu recinto interno passaram a ser proibidos terminantemente. O projeto foi promulgado no último dia 20 pelo presidente da Assembléia Legislativa, deputado Marcos Cals, passando a ser a lei de número 3.611, que irá vigorar após publicação no Diário Oficial, prevista para os próximos dias. Nesta mesma linha de poluição também esta fazendo falta uma ação mais eficaz da Prefeitura de Porto Velho em relação à faixas e cartazes. Basta andar pelas principais avenidas e ruas para verificar a enorme quantidade de faixas colocadas nos lugares menos adequado e numa quantidade tão grande que, em alguns cantos, como na esquina da Carlos Gomes com a Rogério Weber chegam a se amontoar. Neste sentido também é preciso acentuar que somente existe a preocupação de colocar as faixas, pois, como ocorre, por exemplo,com a Conferência do Meio Ambiente, que já foi feita no mês de novembro, ainda permanece no mesmo local talvez esperando que se desmanche com o tempo, embora vá passar um bocado de tempo, de vez que, ao contrário das faixas normais, não é de pano, mas sim feita de algum tipo de tecido plástico. São esses pequenos tipos de falta de atenção que, juntamente com a proliferação desenfreada de camelôs, que não somente tornam as cidades menos habitáveis e mais feias, mas também causam problemas ao comércio e aos pdestres que precisam ser cuidados. É evidente que ninguém é contra as pessoas exercerem algum tipo de atividade informal para ganhar a vida, porém cabe ao poder público tomar medidas para organizar tais atividades de forma a não permitir que poluam os lugares públicos. Assim como os camelôs devem ter direito a uma oportunidade de vida nós, que pagamos impostos, também devemos ter direito a uma qualidade de vida melhor. Não é simplesmente reprimir e sim organizar. A partir das pequenas coisas é que se fazem as grandes transformações.

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